O grupo UCB Comedy produziu um video parodiando o acidente promovido pela British Petroleum no Golfo do México. O video mostra uma reunião de executivos da empresa aonde um acidente com um copo de café se transforma em um verdadeiro desastre. Vale a pena conferir.
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segunda-feira, 5 de julho de 2010
Grande vitória dos estudantes no DCE Mário Prata - UFRJ!
A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre! vem por meio desta nota explicitar a grande vitória dos estudantes na eleição do DCE Mário Prata – UFRJ. O DCE, além de ter sido o grande anfitrião do nascimento da ANEL no Congresso Nacional dos Estudantes, é uma entidade muito importante para a dinâmica nacional do movimento estudantil. O DCE Mário Prata, que em 2010 completa 80 anos de um passado de lutas, resistência e conquistas, será fundamental para garantir o futuro de uma UFRJ pública e de qualidade. E ainda mais, para fazer coro com estudantes de todo o Brasil em defesa da qualidade do ensino e de um movimento estudantil livre.
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Essas eleições foram polarizadas entre a Chapa 2 “A UFRJ que Queremos!” (unidade da ANEL com oposição de esquerda da UNE) e a Chapa 1 “Um Novo Enredo” (direção da UNE – UJS e PT). Entre passagens em sala, panfletagens, faixas e cartazes, a universidade se encheu de uma importante discussão política: quais devem ser os rumos da UFRJ e da educação no país? Como deve ser a atuação do DCE? Eles diziam que o Brasil nunca esteve tão bem, que a crise econômica passou e que basta aguardar as verbas do REUNI que elas solucionarão os problemas da UFRJ. Utilizando-se de calúnias, provocações e mentiras para iludir os estudantes, defendiam as políticas educacionais do governo Lula. Nós, por outro lado, nos preocupamos em deixar claro a contradição desse discurso e qual deve ser o caminho para conseguir, de fato, as melhorias para UFRJ.
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Em uma universidade em plena implementação do REUNI, os velhos problemas tem se aprofundado e criado novos. Faltam professores, bandejões, salas de aula, bibliotecas atualizadas, bolsas, laboratórios, ônibus interno, alojamento e a qualidade da formação profissional está cada vez mais ameaçada. Cursos novos da expansão do REUNI com diversos problemas, os campi do interior sem a mais básica infra-estrutura, os campi da Praia Vermelha e Centro resistindo à transferência territorial e à implementação dos Bacharelados Interdisciplinares, o Fundão sem estrutura, com falta de segurança e trânsito infernal, o Hospital Universitário caindo aos pedaços... Enfim, é preciso lutar pelas melhorias pra UFRJ.
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Mas como conseguir essas melhorias? Os estudantes escolheram nas urnas o caminho: atuando de forma independente da reitoria, do governo federal e de seus projetos. As verbas do REUNI, por estarem condicionadas à metas e prazos da implementação do decreto 6096, não podem atacar os problemas estruturais da universidade. Além disso, o governo segue cortando verbas da educação, como foi há semanas atrás com o corte de 1 bilhão e 280 milhões de reais. Durante toda a eleição defendemos mais verbas pra UFRJ, sem condicionar às metas do REUNI, e garantindo 10% do PIB pra educação pública.
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Essa vitória tem uma importância nacional no fortalecimento de cada entidade estudantil e, especialmente, na consolidação da ANEL. Vimos o crescimento da popularidade do governo Lula entre os trabalhadores e a juventude, e com isso o aumento das entidades dirigidas pela UNE no movimento estudantil. Porém, seguem os ataques à educação pública e aos trabalhadores, e com eles a necessidade de lutar. E há um outro elemento fundamental que ficou muito claro nessa eleição: se há por um lado um fortalecimento conjuntural do governo, a UNE segue sendo bastante repudiada entre os estudantes. Deixamos explícito a união da Chapa 1 com a UNE, os milhões que ganhou do governo Lula, e como transformariam o DCE em palanque de propaganda política do governo federal.
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A ANEL e o DCE Mário Prata, nos próximos meses, apontarão aos estudantes um caminho para nos organizar pela conquista de qualidade nas universidades e escolas: construir o I Congresso Nacional da ANEL! Na defesa da aliança dos estudantes com os trabalhadores, apostando na unidade dos setores combativos, com independência financeira e política, convidamos todos a construir com democracia e criatividade um movimento estudantil livre. É com muita satisfação que a ANEL vem saudar essa importante vitória, que deve servir para fortalecer a luta dos estudantes de todo o país!
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Vejam o resultado da eleição:
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Chapa 1 - Um novo enredo - 1851 - 26,6%
Chapa 2 - UFRJ que queremos - 2555 - 36,8%
Chapa 3 - Correnteza - 588 - 8,4%
Chapa 4 - Revida, Minerva - 1020 - 14,6%
Chapa 5 - A UFRJ pode - 823 - 11,8%
Nulo/branco - 102 - 1,4%
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Total - 6939
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Plebiscito:
proporcionalidade: 3652
majoritariedade: 1737
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Saudações!
Comissão Executiva - Rio de Janeiro
Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre!
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Essas eleições foram polarizadas entre a Chapa 2 “A UFRJ que Queremos!” (unidade da ANEL com oposição de esquerda da UNE) e a Chapa 1 “Um Novo Enredo” (direção da UNE – UJS e PT). Entre passagens em sala, panfletagens, faixas e cartazes, a universidade se encheu de uma importante discussão política: quais devem ser os rumos da UFRJ e da educação no país? Como deve ser a atuação do DCE? Eles diziam que o Brasil nunca esteve tão bem, que a crise econômica passou e que basta aguardar as verbas do REUNI que elas solucionarão os problemas da UFRJ. Utilizando-se de calúnias, provocações e mentiras para iludir os estudantes, defendiam as políticas educacionais do governo Lula. Nós, por outro lado, nos preocupamos em deixar claro a contradição desse discurso e qual deve ser o caminho para conseguir, de fato, as melhorias para UFRJ.
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Em uma universidade em plena implementação do REUNI, os velhos problemas tem se aprofundado e criado novos. Faltam professores, bandejões, salas de aula, bibliotecas atualizadas, bolsas, laboratórios, ônibus interno, alojamento e a qualidade da formação profissional está cada vez mais ameaçada. Cursos novos da expansão do REUNI com diversos problemas, os campi do interior sem a mais básica infra-estrutura, os campi da Praia Vermelha e Centro resistindo à transferência territorial e à implementação dos Bacharelados Interdisciplinares, o Fundão sem estrutura, com falta de segurança e trânsito infernal, o Hospital Universitário caindo aos pedaços... Enfim, é preciso lutar pelas melhorias pra UFRJ.
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Mas como conseguir essas melhorias? Os estudantes escolheram nas urnas o caminho: atuando de forma independente da reitoria, do governo federal e de seus projetos. As verbas do REUNI, por estarem condicionadas à metas e prazos da implementação do decreto 6096, não podem atacar os problemas estruturais da universidade. Além disso, o governo segue cortando verbas da educação, como foi há semanas atrás com o corte de 1 bilhão e 280 milhões de reais. Durante toda a eleição defendemos mais verbas pra UFRJ, sem condicionar às metas do REUNI, e garantindo 10% do PIB pra educação pública.
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Essa vitória tem uma importância nacional no fortalecimento de cada entidade estudantil e, especialmente, na consolidação da ANEL. Vimos o crescimento da popularidade do governo Lula entre os trabalhadores e a juventude, e com isso o aumento das entidades dirigidas pela UNE no movimento estudantil. Porém, seguem os ataques à educação pública e aos trabalhadores, e com eles a necessidade de lutar. E há um outro elemento fundamental que ficou muito claro nessa eleição: se há por um lado um fortalecimento conjuntural do governo, a UNE segue sendo bastante repudiada entre os estudantes. Deixamos explícito a união da Chapa 1 com a UNE, os milhões que ganhou do governo Lula, e como transformariam o DCE em palanque de propaganda política do governo federal.
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A ANEL e o DCE Mário Prata, nos próximos meses, apontarão aos estudantes um caminho para nos organizar pela conquista de qualidade nas universidades e escolas: construir o I Congresso Nacional da ANEL! Na defesa da aliança dos estudantes com os trabalhadores, apostando na unidade dos setores combativos, com independência financeira e política, convidamos todos a construir com democracia e criatividade um movimento estudantil livre. É com muita satisfação que a ANEL vem saudar essa importante vitória, que deve servir para fortalecer a luta dos estudantes de todo o país!
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Vejam o resultado da eleição:
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Chapa 1 - Um novo enredo - 1851 - 26,6%
Chapa 2 - UFRJ que queremos - 2555 - 36,8%
Chapa 3 - Correnteza - 588 - 8,4%
Chapa 4 - Revida, Minerva - 1020 - 14,6%
Chapa 5 - A UFRJ pode - 823 - 11,8%
Nulo/branco - 102 - 1,4%
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Total - 6939
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Plebiscito:
proporcionalidade: 3652
majoritariedade: 1737
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Saudações!
Comissão Executiva - Rio de Janeiro
Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
CONFIRMADO! CCA, nesta Quinta, dia 01/07, 19h30, no CACS
É isso mesmo!
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CONFIRMADO!
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O C.C.A. (conselho dos Centros Acadêmicos) e também de todas e todos os estudantes ocorrerá nesta quinta-feira, dia 01/07, às 19h30, no CACS.
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Proposta de Pauta: Campanha de Redução das Men$alidades e a verdadeira política das carteirinhas da PUC-SP.
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Compareça estudante! Sua voz aqui vale muito!
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CACS PUC-SP Gestão Te convido a LUTAR
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CONFIRMADO!
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O C.C.A. (conselho dos Centros Acadêmicos) e também de todas e todos os estudantes ocorrerá nesta quinta-feira, dia 01/07, às 19h30, no CACS.
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Proposta de Pauta: Campanha de Redução das Men$alidades e a verdadeira política das carteirinhas da PUC-SP.
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Compareça estudante! Sua voz aqui vale muito!
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CACS PUC-SP Gestão Te convido a LUTAR
quinta-feira, 24 de junho de 2010
CCA de Hoje (quinta, dia 24/06) CANCELADO
Foi cancelado o CCA (conselho dos centros acadêmicos) que aconteceria hoje, às 18h30, no CACS.
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Comunicaremos, aqui no Blog, nas listas e no twitter a data da próxima reunião.
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Att.,
CACS PUC-SP - Gestão Te Convido a LUTAR!
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Comunicaremos, aqui no Blog, nas listas e no twitter a data da próxima reunião.
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Att.,
CACS PUC-SP - Gestão Te Convido a LUTAR!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Alunos terão carteirinha da PUC-SP
Fonte: Jornal PUC Acontece, 23/06. http://www.pucsp.br/imprensa/boletim
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No último dia 21/6, a PUC-SP iniciou a entrega de carteirinha de identificação a estudantes. Os alunos estão sendo convocados por e-mail para retirarem o documento. O setor responsável pela distribuição é a Secretaria de Administração Escolar (SAE). O objetivo de fornecer a carteirinha é o de facilitar ao aluno sua identificação como estudante da PUC-SP e proporcionar eventuais descontos em estabelecimentos de diversão e eventos culturais, esportivos e de lazer.
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Nota do CACS:
Sabemos também que a concretização das carterinhas puquianas tem como principal objetivo a implementação das catracas na Universidade(política antiga do próprio Reitor Dirceu de Mello).
Com isso além de acabar com o carater aberto de integração comunitária que ainda existe na PUC é a definitiva expulsão dos estudantes inadimplentes das salas de aula.
Novamente, nem a Reitoria e nem a Fundação São Paulo consultaram os estudantes, professores e funcionários para tomarem tal decisão. NÃO iremos cair neste discurso que as carteirinhas são para conseguirmos descontos! MENTIRA!
É mais uma política consciente da Reitoria e da Fundação São Paulo para elitizar e mercantilizar nossa universidade.
Não ficaremos quietos!
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No último dia 21/6, a PUC-SP iniciou a entrega de carteirinha de identificação a estudantes. Os alunos estão sendo convocados por e-mail para retirarem o documento. O setor responsável pela distribuição é a Secretaria de Administração Escolar (SAE). O objetivo de fornecer a carteirinha é o de facilitar ao aluno sua identificação como estudante da PUC-SP e proporcionar eventuais descontos em estabelecimentos de diversão e eventos culturais, esportivos e de lazer.
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Nota do CACS:
Sabemos também que a concretização das carterinhas puquianas tem como principal objetivo a implementação das catracas na Universidade(política antiga do próprio Reitor Dirceu de Mello).
Com isso além de acabar com o carater aberto de integração comunitária que ainda existe na PUC é a definitiva expulsão dos estudantes inadimplentes das salas de aula.
Novamente, nem a Reitoria e nem a Fundação São Paulo consultaram os estudantes, professores e funcionários para tomarem tal decisão. NÃO iremos cair neste discurso que as carteirinhas são para conseguirmos descontos! MENTIRA!
É mais uma política consciente da Reitoria e da Fundação São Paulo para elitizar e mercantilizar nossa universidade.
Não ficaremos quietos!
Marcadores:
crise da PUC,
mercantilização
Grupo novo no país se alia à PUC para comprar prédio histórico em SP
Fonte: Folha de São Paulo
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Um grupo de investimentos desconhecido, chamado WWI Group (World Wide Investements), está por trás do negócio em que a PUC-SP ficaria com parte das instalações do hospital Umberto Primo, na região da avenida Paulista. A informação é de Mario Cesar Carvalho publicada na edição desta quarta-feira da Folha.
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Ainda de acordo com o texto, a intenção do WWI é construir uma torre comercial e um hotel de superluxo junto ao imóvel tombado pelo patrimônio histórico. Peritos no mercado imobiliário estimam que o prédio possa valer até R$ 270 milhões. Já a PUC pagaria um aluguel mensal de R$ 700 mil pelo prédio.
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O WWI é desconhecido no mercado brasileiro, mas foi fundado em 14 de outubro de 2009, com um capital de R$ 1 mil. Tem um escritório em São Paulo, na rua Iguatemi, e outro em Brasília. Uma das versões que circula na Fundação São Paulo é que o WWI representaria interesses de investidores dos Emirados Árabes.
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Um grupo de investimentos desconhecido, chamado WWI Group (World Wide Investements), está por trás do negócio em que a PUC-SP ficaria com parte das instalações do hospital Umberto Primo, na região da avenida Paulista. A informação é de Mario Cesar Carvalho publicada na edição desta quarta-feira da Folha.
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Ainda de acordo com o texto, a intenção do WWI é construir uma torre comercial e um hotel de superluxo junto ao imóvel tombado pelo patrimônio histórico. Peritos no mercado imobiliário estimam que o prédio possa valer até R$ 270 milhões. Já a PUC pagaria um aluguel mensal de R$ 700 mil pelo prédio.
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O WWI é desconhecido no mercado brasileiro, mas foi fundado em 14 de outubro de 2009, com um capital de R$ 1 mil. Tem um escritório em São Paulo, na rua Iguatemi, e outro em Brasília. Uma das versões que circula na Fundação São Paulo é que o WWI representaria interesses de investidores dos Emirados Árabes.
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terça-feira, 22 de junho de 2010
REUNIÃO DO CCA! QUINTA, DIA 24/06, 18H30, NO CACS.
Boa noite estudantes!
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O CCA(conselho dos centros academicos) é um espaço de discussão estudantil. Acontecerá:
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Quinta, dia 24/06, 18h30, no CACS.
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Iremos discutir e criar um programa onde todas as reivindicações dos estudantes da PUC sejam defendidas.
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Nós, do CACS, defendemos a unidade entre os CA's, para que possamos juntos, dar uma resposta a altura à Reitoria e Fundação São Paulo(Igreja).
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Sua participação ativa é de extrema importância!
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Todas e todos por uma Educação de qualidade!
A PUC É NOSSA!
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O CCA(conselho dos centros academicos) é um espaço de discussão estudantil. Acontecerá:
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Quinta, dia 24/06, 18h30, no CACS.
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Iremos discutir e criar um programa onde todas as reivindicações dos estudantes da PUC sejam defendidas.
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Nós, do CACS, defendemos a unidade entre os CA's, para que possamos juntos, dar uma resposta a altura à Reitoria e Fundação São Paulo(Igreja).
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Sua participação ativa é de extrema importância!
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Todas e todos por uma Educação de qualidade!
A PUC É NOSSA!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Morre José Saramago, um escritor que promoveu a rebeldia
LISBOA — O escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura 1998 que faleceu nesta sexta-feira aos 87 anos de idade, é autor de densos romances que ficam no limite do fantástico e que convidam o leitor a rebelar-se contra o status quo mundial.
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Ele nasceu em novembro de 1922 na aldeia de Azinhaga (centro de Portugal). Filho de agricultores sem terra que imigraram para Lisboa, abandonou a escola aos 12 anos para receber formação de serralheiro, um ofício que exerceria durante dois anos.
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Depois de um primeiro romance em 1947, "Terra de pecado", esperou 19 anos para publicar seu segundo livro, "Os poemas possíveis".
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Enquanto isso, trabalhou na área administrativa ou em editoras e colaborou com vários jornais.
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Em 1969 aderiu ao Partido Comunista, nessa época clandestino, e participou em Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974 que pôs fim à ditadura de Salazar.
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Seu segundo romance, "Manual de pintura e caligrafia", foi publicado em 1977. Em 1982, quando tinha 60 anos, alcançou a celebridade com "Memorial do convento", um romance romântico ambientado no século XVIII.
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Em 1992 causa escândalo em Portugal com "O Evangélio segundo Jesus Cristo", onde descrevia Jesus perdendo sua virgindade com Maria Madalena e sendo usado por Deus para estender seu domínio no mundo. A partir desse momento, Saramago deixa seu país e se instala no arquipélago espanhol das Canárias.
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Em agosto de 2008, apenas recuperado de uma grave pneumonia, publicou "A viagem do elefante", seguido, um ano depois, por "Caim", que descreve de forma irônica o relato bíblico do assassinato de Abel por seu irmão Caim.
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Durante a apresentação desse livro, Saramago, que descrevia a si mesmo como um " comunista libertário", causou novamente uma polêmica ao classificar a Bíblia de "manual de maus costumes".
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Atualmente estava preparando um livro sobre a indústria do armamento.
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"Não será sobre o Corão, mas será sobre algo tão importante quanto todos os corões do mundo: por que não há greves na indústria do armamento". "Uma greve na qual os operários digam: 'Não construímos mais armas'", afirmou, em entrevista em novembro.
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"Todo mundo tem armas, vivemos numa sociedade de violência, que é aceita e a televisão está nos dizendo todos os dias que a vida humana não tem nenhuma importância", acrescentou.
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Em 60 anos, José Saramago publicou cerca de 30 obras: romances, poesias, ensaios e obras teatrais.
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Ele nasceu em novembro de 1922 na aldeia de Azinhaga (centro de Portugal). Filho de agricultores sem terra que imigraram para Lisboa, abandonou a escola aos 12 anos para receber formação de serralheiro, um ofício que exerceria durante dois anos.
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Depois de um primeiro romance em 1947, "Terra de pecado", esperou 19 anos para publicar seu segundo livro, "Os poemas possíveis".
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Enquanto isso, trabalhou na área administrativa ou em editoras e colaborou com vários jornais.
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Em 1969 aderiu ao Partido Comunista, nessa época clandestino, e participou em Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974 que pôs fim à ditadura de Salazar.
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Seu segundo romance, "Manual de pintura e caligrafia", foi publicado em 1977. Em 1982, quando tinha 60 anos, alcançou a celebridade com "Memorial do convento", um romance romântico ambientado no século XVIII.
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Em 1992 causa escândalo em Portugal com "O Evangélio segundo Jesus Cristo", onde descrevia Jesus perdendo sua virgindade com Maria Madalena e sendo usado por Deus para estender seu domínio no mundo. A partir desse momento, Saramago deixa seu país e se instala no arquipélago espanhol das Canárias.
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Em agosto de 2008, apenas recuperado de uma grave pneumonia, publicou "A viagem do elefante", seguido, um ano depois, por "Caim", que descreve de forma irônica o relato bíblico do assassinato de Abel por seu irmão Caim.
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Durante a apresentação desse livro, Saramago, que descrevia a si mesmo como um " comunista libertário", causou novamente uma polêmica ao classificar a Bíblia de "manual de maus costumes".
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Atualmente estava preparando um livro sobre a indústria do armamento.
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"Não será sobre o Corão, mas será sobre algo tão importante quanto todos os corões do mundo: por que não há greves na indústria do armamento". "Uma greve na qual os operários digam: 'Não construímos mais armas'", afirmou, em entrevista em novembro.
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"Todo mundo tem armas, vivemos numa sociedade de violência, que é aceita e a televisão está nos dizendo todos os dias que a vida humana não tem nenhuma importância", acrescentou.
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Em 60 anos, José Saramago publicou cerca de 30 obras: romances, poesias, ensaios e obras teatrais.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
ANEL - 1 ano de lutas, rebeldia e avanço na organização do movimento estudantil brasileiro!
A fundação
No dia 14 de Junho de 2009, a Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre, a ANEL, foi fundada a partir da votação da ampla maioria dos delegados e delegadas eleitos na base das escolas e universidades para participarem do Congresso Nacional dos Estudantes.
O CNE tratou de discutir, organizar e potencializar as lutas que estavam em curso e de avançar na disputa política estabelecida naquele momento acerca da melhor saída pra crise econômica que se manifestava em todo o mundo e também no Brasil. A importante conclusão que se chegou no Congresso foi de que a melhor forma de articular esses desafios nacionalmente seria fundando uma entidade que expressasse as lutas ocorridas em 2007, quando o ME brasileiro reascendeu, e que conseguisse concomitantemente, reinaugurar no Brasil um movimento estudantil combativo, independente, democrático e desenvolvido nas lutas. As necessidades mais conjunturais se combinaram com necessidades mais estratégicas diante do processo estrutural de degeneração da UNE como instrumento que respondesse à nova dinâmica do ME brasileiro.
Assim, a partir da votação ocorrida em 14 de junho, lança-se o desafio de desenvolver a recente entidade fundada no CNE. Além de avançar em aspectos organizativos, também estava colocada a importância de a ANEL estar presente em todas as lutas, encabeçando os processos de mobilização, desde os mais gerais até os mais específicos, pois dessa forma a ANEL poderia se consolidar como um instrumento de luta pro ME brasileiro.
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Fora PM da USP e Fora Yeda no Rio Grande do Sul!
Assim, ao sair do Congresso, já havia tarefas imediatas relacionadas a dois processos de luta importantes. O primeiro era a luta da USP, que se enfrentava com a repressão e a truculência da Reitoria da Universidade, colocando a tropa de choque da PM dentro da universidade para reprimir os estudantes e funcionários que estavam em greve. O primeiro panfleto da ANEL foi feito para essa mobilização, ainda sem uma logomarca oficial, mas com propostas de fortalecimento dessa luta. O outro processo importante que mostrou a cara da ANEL foi a luta pelo Fora Yeda no Rio Grande do Sul, uma luta justa que se enfrentou com a corrupção de um governo tucano que ataca a educação e ainda desviou dinheiro dos cofres públicos.
O CNE ajudou a divulgar essas mobilizações e a nacionalizá-las de modo que os estudantes de todo o país pudessem se sentir parte dessas mobilizações. A ANEL saiu do Congresso com mais esse desafio: nacionalizar todos os processos de luta e construir uma identidade entre as mobilizações estudantis combativas.
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O 1° jornal da ANEL
Assim, no início do 2° semestre, a ANEL aparece em inúmeras escolas e universidades com seu 1° jornal, apresentando debates sobre o percurso da crise econômica, enfrentando o discurso do governo Lula de que o pior da crise já tinha passado, apresentando a incorporação da ANEL na campanha “O Petróleo tem que ser nosso”, entrando no debate sobre o caos instaurado no período pela gripe suína e denunciando o papel do governo Lula de não quebrar a patente do tamiflu, o que ajudaria a salvar milhares de pessoas que estavam morrendo com a doença. O jornal também tratou de refletir algumas mobilizações, como o resultado positivo da luta do ANDES, que conquistou o reconhecimento de seu registro sindical, a luta dos estudantes e trabalhadores no Haiti que se enfrentavam com as tropas brasileiras ocupando o país e a luta por democracia na USP, que se desenvolveu a partir do enfrentamento com a PM.
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Fora Sarney!
O principal destaque do jornal, no entanto, refletia a luta pelo Fora Sarney, presidente do Senado que encabeçava inúmeros escândalos de corrupção com a utilização dos Atos Secretos. A ANEL se orgulha de ter sido a única entidade estudantil nacional que organizou atos em todo o país e ajudou a impulsionar os atos convocados pelo twitter que atraiu muitos jovens indignados com roubalheira do Senado. A ANEL também lamenta o fato de mais uma vez a UNE mostrar sua degeneração estrutural ao sair na defesa do Sarney em nome da aliança eleitoral que o governo Lula começou a construir nesse período com o PMDB, partido de José Sarney. O Congresso da UNE votou não ao Fora Sarney e o CNE articulou e impulsionou essa luta, tendo a ANEL como instrumento fundamental pra isso.
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1° Assembleia Nacional da ANEL
Em setembro de 2009, foi realizada a 1° Assembléia em São Paulo, que tinha o objetivo de avançar na estrutura organizativa da ANEL, com a eleição de uma Comissão Executiva Nacional que pudesse executar as tarefas definidas no CNE e na Assembleia Nacional. Além disso, as quase 400 pessoas presentes na Assembleia discutiram o fortalecimento da luta pelo Fora Sarney que já se desenvolvia pelo país e avançou nos debates acerca da luta para que a exploração do pré-sal no Brasil garantisse retornos ao povo brasileiro, o que não estava garantido com o Marco Regulatório proposto pelo governo Lula.
Parte do avanço na estrutura organizativa da ANEL se concretizou com o excelente debate realizado sobre as Assembleias Estaduais da ANEL, pois essas garantiriam uma aproximação ainda maior da ANEL na base das escolas e universidades de cada estado. Outro avanço importante foi a aclamação da logomarca escolhida através de enquete do orkut para ser a representação da ANEL em todos os seus materiais.
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PL da ANEL: Expansão com qualidade!
A principal definição da Assembleia, no entanto, estava relacionada à elaboração de um projeto de lei que apresentasse uma alternativa de expansão do ensino superior público brasileiro. O governo Lula vem fazendo, ao longo de todo o seu mandato, muitas propagandas sobre seus projetos de expansão. Ocorre que tais projetos não alteraram a ausência de jovens no ensino superior público. O PNE de 2001 colocava como meta que em 2010, 30% dos jovens estariam nas universidades. Em 2010, após 8 anos de governo Lula, apenas 13% dos jovens se encontram em universidades, sendo que apenas 3% estão nas universidades públicas. Para enfrentar essa falsa propaganda e para apresentar de fato um projeto que abra de fato a universidade pública para os filhos da classe trabalhadora, a ANEL lançou o PL da expansão, que propõe alterações significativas no financiamento da Educação, para que se promova uma real democratização do acesso, como a defesa dos 10% do PIB para a educação.
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Fora Arruda!
Os jovens da capital brasileira já haviam mostrado sua indignação com a corrupção na luta vitoriosa da UnB que derrubou o Reitor Timothy Muholand, em 2008. Ao final de 2009, entraram em enfrentamento com o governador do Distrito Federal e toda a corja de corruptos da Assembleia Legislativa do Distrito. A ANEL marcou sua presença na construção das lutas e em todas as manifestações que ocorreram, como a anticandidatura do “Tone Panetone”, expressando a indignação com a falta de democracia nas eleições indiretas que deram desfecho ao processo.
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Não ao Novo ENEM!
Parte da consolidação da ANEL como uma alternativa de organização do ME brasileiro é a garantia de respostas políticas cotidianas, dar a cara e a opinião do ME combativo diante dos acontecimentos da conjuntura, sobretudo se eles se relacionam com a vida da juventude brasileira. Assim, a ANEL foi pra rua com os estudantes que foram prejudicados pelo adiamento da prova do ENEM em decorrência do roubo da mesma. Nossa presença nas ruas aconteceu também com a denúncia do caráter desse projeto, desmascarando o discurso do governo de que ele é o fim do vestibular, mostrando que na verdade esse projeto é elitista, pois aposta em uma mobilidade impossível de ser aplicada com a escassez de verbas que o governo garante para a assistência estudantil.
A confirmação de nossa denúncia se deu no início de 2010, em que inúmeras universidades ficaram com as vagas dos calouros osciosas, pois a maior parte dos estudantes que foram aprovados através desse vestibular não tinham condições de ficar estudando nas universidades.
É por isso que a ANEL está presente em todas as manifestações contra o novo ENEM, mobilizando os estudantes das universidades que ainda não aderiram ao projeto, incorporando os estudantes secundaristas nessa luta, como na UFC e na UFMG. Nas Universidades que já aderiram ao projeto, a ANEL está travando a luta para a revogação dessa decisão, diante do caos instalado com o projeto, proporcionando inúmeras vagas ociosas em um país em que apenas 3% dos jovens estão nas universidades públicas.
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Estudantes brasileiros em Solidariedade ao Haiti
Desde sua fundação, a ANEL faz o embate contra a presença das tropas brasileiras no Haiti, entendendo que a manutenção das tropas nesse país, há 6 anos, está longe de ser uma política de pacificação, mas sim uma política para reprimir as mobilizações e abrir caminho para as grandes multinacionais superexplorarem o povo pobre e negro do país. Como se não bastasse, o imperialismo norte americano utiliza o governo brasileiro, seu fiel escudeiro, para comandar a presença das tropas, se aproveitando de forma muito cruel da identificação que o povo haitiano tem com o povo brasileiro.
Com essa realidade, o povo haitiano viveu um forte terremoto no país, que fez o mundo inteiro olhar pra esse país e ver que as conseqüências do terremoto não seriam tão drásticas se o país já não fosse marcado pelos saques, miséria e superexploração durante anos e anos. Dessa forma, a ANEL desenvolveu junto com a Conlutas e outras organizações uma grande campanha em solidariedade ao povo haitiano. Essa campanha envolveu a coleta de dinheiro nas entidades, nas salas de aula, nas atividades de calouradas e a venda de camisetas da campanha da ANEL para reverter o dinheiro para a Batay Ouvriye, organização operária que organiza a resistência contra a presença das tropas no país.
A ANEL se orgulha mais uma vez de ter sido a única entidade estudantil nacional a organizar uma forte solidariedade, travando debates em muitas universidades e escolas, recolhendo dinheiro e combinando essa ação com uma denúncia contundente sobre a presença das tropas no país. A UNE visitou o país acompanhada de representantes do governo brasileiro e apertou a mão e saudou os comandantes das tropas que organizam a repressão aos ativistas do Haiti. Mais uma vez, lamentável.
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Plenária Nacional da ANEL no Fórum de Salvador
A principal atividade nacional que lançou e organizou essa forte campanha foi a Plenária Nacional da ANEL, que ocorreu durante o fórum social mundial de Salvador, aonde também ocorreu a Plenária de organização do Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, em que ANEL também participou.
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Assembleias Estaduais
Desde a 1° Assembléia Nacional da ANEL, vem ocorrendo em todo o país as Assembleias Estaduais da ANEL. A organização em nível estadual permite que as respostas políticas da nova entidade e que a organização dos estudantes seja muito mais ampla, pois consegue tocar em temas mais específicos do estado e que não deixam de ser importantes. Por isso, a ANEL nesse 1 ano de existência vem tendo também a vitória da organização em nível estadual. Desde setembro até agora, ocorreram Assembleias no Rio Grande do Sul (1), Paraná (1), São Paulo (1), Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (2), Distrito Federal (1), Bahia (2), Sergipe (1), Pernambuco (2), Paraíba (1), Piauí (2), Maranhão (2), Ceará (1), Pará (2) e estão se organizando Assembleias no Amapá, mais uma no Ceará e no Distrito Federal.
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2° Assembleia Nacional da ANEL
No dia 2 de maio de 2010, a ANEL avança na sua consolidação com a realização de sua 2° Assembléia Nacional, contando com a presença de quase 300 estudantes de 13 estados do país, e refletindo o avanço dos debates e da organização da ANEL nos estados. O centro das discussões na Assembléia Nacional foi a organização do movimento estudantil para a participação nos Congressos da Conlutas e no Congresso da Classe Trabalhadora e o encaminhamento acerca da campanha nacional em defesa da qualidade do ensino. As presenças do ANDES e da Conlutas ajudaram nos dois debates centrais da Assembléia e a saudação de representantes de processos de luta que estão ocorrendo como a luta pelo bandejão na UFRN, a expulsão do ministro da educação da Unifesp de Santos, etc. ajudaram a dar corpo pra campanha em defesa da qualidade do ensino que foi aprovada da Assembléia.
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A Luta contra as opressões
O CNE teve um excelente grupo de discussão sobre as opressões, o que marcou o nascimento da ANEL com uma forte capacidade de organizar as lutas contra o machismo, o racismo e a homofobia nas escolas e universidades. O avanço desse debate foi refletido na plenária de opressões que ocorreu na 1° Assembléia Nacional da ANEL e também da 2° Assembléia Nacional, em que foi definida a conformação de um GT de opressões, para avançar nos debates sobre opressões e para fortalecer a organização do combate ao machismo, ao racismo e à homofobia nas escolas e universidades.
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Campanha Nacional em defesa da qualidade do ensino
Durante o Congresso da Conlutas e o Congresso da Classe Trabalhadora, a ANEL realizou uma série de atividades na escola que serviu de alojamento para o movimento estudantil organizado na ANEL. No sábado, dia 5, foi o dia do ato de lançamento da Campanha Nacional em Defesa da qualidade do ensino, iniciativa definida na Assembléia Nacional da ANEL. Foi lançado um panfleto e um adesivo apresentando a campanha, localizando que a materialização dessa campanha está nas lutas que se constrói todos os dias nas escolas e universidades, como a luta contra as conseqüências nefastas do REUNI, a luta pela assistência estudantil plena, a luta pela ampliação do orçamento da educação, a luta contra o aumento das mensalidades, a luta pelo passe livre, a luta pela democratização do acesso às universidades e a luta contra a perseguição dos lutadores no interior das universidades e escolas.
O ato de lançamento foi muito empolgante e contou com a saudação de representações estudantis de outros países, como Costa Rica, Estados Unidos, Argentina e Japão, além das representações dos estados do país. Ao final do ato, foi definida uma delegação da ANEL para participar de uma reunião com a esquerda da UNE, em que se definiu a construção conjunta de uma campanha em defesa da educação, com iniciativas conjuntas nas escolas e universidades, a começar pelas Calouradas do 2° semestre de 2010, além da realização de um Seminário, que discuta o um plano de Educação que o movimento estudantil combativo defende e avance nos debates sobre a reorganização do ME brasileiro.
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Congressos da Conlutas e Congresso da Classe Trabalhadora
A participação da ANEL nos Congressos de Junho de 2010 tinha o objetivo de concretizar o caráter de movimento estudantil que a ANEL se propôs a construir. Nas palavras de nossas deliberações congressuais: “por um movimento estudantil classista, socialista, independente frente aos governos, autônomos em relação aos partido, radicalmente democrático, combativo, construído pela base e que privilegie a luta direta em relação às ações institucionais”.
Dessa forma, a ANEL nasceu filiada à Conlutas, para articular suas lutas com o conjunto do movimento sindical, popular e de luta contra as opressões. Além desse objetivo, a presença da ANEL no Congresso da Conlutas visava fortalecer também o debate acerca do caráter da nova entidade que seria fundada no Congresso da Classe Trabalhadora. O Congresso da Conlutas reafirmou a defesa desse caráter.
Com a vitória que foi o Congresso da Conlutas participamos como observadores do Congresso da Classe Trabalhadora, pois não havia acordo da Comissão pró-central acerca da participação dos estudantes como delegados ao Congresso. Dessa forma, estivemos presentes em todos os momentos do Congresso, reconhecido legitimamente pelo conjunto dos delegados e delegadas, observadores e observadoras presentes no CONCLAT.
Uma das principais batalhas que a ANEL travou foi em relação ao caráter da entidade que nasceria no Congresso. Nesse caso, houve uma vitória importante, não só da ANEL, mas do conjunto dos lutadores presentes no Congresso, mais de 70% do plenário decidiu pela incorporação do conjunto dos movimentos dispostos a lutar contra o capitalismo, como o movimento estudantil, o movimento de luta contra as opressões, o movimento popular, além do movimento sindical.
Entendemos, porém, que essa vitória se deu no marco de um triste fim do Congresso, em que perderam todos, pois um setor importante, a Intersindical, se retirou do Congresso, deixando, portanto de compor a nova entidade fundada no dia 6 de junho. Na aparência, a polêmica se deu em torno da questão do nome, mas como revelou a própria nota dos companheiros, ficou claro que a polêmica é grande e gira em torno da concepção de democracia da Central. Infelizmente, os companheiros não aceitaram perder algumas votações e agora questionam um método muito caro à história do movimento sindical, popular e estudantil combativo, que é a democracia operária, em que a base decide, em que os fóruns de base das entidades são soberanos.
A unidade da classe trabalhadora e do conjunto dos movimentos sociais combativos, que não se renderam às ilusões do governo Lula é uma necessidade premente, portanto, a postura que tiveram os companheiros da Intersindical foi de uma grande irresponsabilidade. A ANEL, como parte da Conlutas em todo esse processo de construção do Congresso também assume um erro, junto à Conlutas, que foi de acreditar que os companheiros teriam o compromisso de seguir construindo a Central mesmo sendo um setor minoritário dela. Em nenhum momento do processo entendemos que os companheiros estavam mentindo, mas não tivemos condições de compreender que determinadas polêmicas levariam à ruptura de um processo tão reivindicado pelo conjunto dos lutadores da esquerda.
De qualquer forma, assim como fizemos no processo de construção da Congresso, seguimos na construção da nova entidade fundada no Congresso, e seguimos nos somando aos esforços de retomada das relações, como parte de uma responsabilidade política com o conjunto dos movimentos que representamos. Queremos inclusive que o tensionamento pela unidade se dê em todos os movimentos, por isso, achamos importante que as iniciativas conjuntas definidas pela reunião entre a ANEL e a esquerda da UNE se concretizem, e avancem pra um processo de articulação mais orgânica entre os setores combativos do ME.
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Rumo ao 1° Congresso da ANEL
No ano de 2011, realizaremos o 1° Congresso Nacional de nossa entidade. Este é o momento em que as definições fundamentais da ANEL são discutidas, atualizadas e reformuladas, tanto no que diz respeito ao seu programa, quanto no que diz respeito à sua organização. Achamos que não há momento melhor de se somar à construção dessa iniciativa como esse Congresso.
É o momento em que mais poderá se expressar a capacidade de aglutinação, organização, democracia e combatividade da ANEL. Desde já estamos trabalhando para que esse seja um marco do desenvolvimento do ME combativo e independente no Brasil, para que possamos continuar essa história, que hoje só tem 1 ano, mas que queremos que tenha muito mais anos de luta, rebeldia e organização do ME brasileiro.
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Parabéns à ANEL e a todos os seus construtores que vêm garantindo cada dia mais uma presença incontestável da ANEL no ME brasileiro!
No dia 14 de Junho de 2009, a Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre, a ANEL, foi fundada a partir da votação da ampla maioria dos delegados e delegadas eleitos na base das escolas e universidades para participarem do Congresso Nacional dos Estudantes.
O CNE tratou de discutir, organizar e potencializar as lutas que estavam em curso e de avançar na disputa política estabelecida naquele momento acerca da melhor saída pra crise econômica que se manifestava em todo o mundo e também no Brasil. A importante conclusão que se chegou no Congresso foi de que a melhor forma de articular esses desafios nacionalmente seria fundando uma entidade que expressasse as lutas ocorridas em 2007, quando o ME brasileiro reascendeu, e que conseguisse concomitantemente, reinaugurar no Brasil um movimento estudantil combativo, independente, democrático e desenvolvido nas lutas. As necessidades mais conjunturais se combinaram com necessidades mais estratégicas diante do processo estrutural de degeneração da UNE como instrumento que respondesse à nova dinâmica do ME brasileiro.
Assim, a partir da votação ocorrida em 14 de junho, lança-se o desafio de desenvolver a recente entidade fundada no CNE. Além de avançar em aspectos organizativos, também estava colocada a importância de a ANEL estar presente em todas as lutas, encabeçando os processos de mobilização, desde os mais gerais até os mais específicos, pois dessa forma a ANEL poderia se consolidar como um instrumento de luta pro ME brasileiro.
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Fora PM da USP e Fora Yeda no Rio Grande do Sul!
Assim, ao sair do Congresso, já havia tarefas imediatas relacionadas a dois processos de luta importantes. O primeiro era a luta da USP, que se enfrentava com a repressão e a truculência da Reitoria da Universidade, colocando a tropa de choque da PM dentro da universidade para reprimir os estudantes e funcionários que estavam em greve. O primeiro panfleto da ANEL foi feito para essa mobilização, ainda sem uma logomarca oficial, mas com propostas de fortalecimento dessa luta. O outro processo importante que mostrou a cara da ANEL foi a luta pelo Fora Yeda no Rio Grande do Sul, uma luta justa que se enfrentou com a corrupção de um governo tucano que ataca a educação e ainda desviou dinheiro dos cofres públicos.
O CNE ajudou a divulgar essas mobilizações e a nacionalizá-las de modo que os estudantes de todo o país pudessem se sentir parte dessas mobilizações. A ANEL saiu do Congresso com mais esse desafio: nacionalizar todos os processos de luta e construir uma identidade entre as mobilizações estudantis combativas.
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O 1° jornal da ANEL
Assim, no início do 2° semestre, a ANEL aparece em inúmeras escolas e universidades com seu 1° jornal, apresentando debates sobre o percurso da crise econômica, enfrentando o discurso do governo Lula de que o pior da crise já tinha passado, apresentando a incorporação da ANEL na campanha “O Petróleo tem que ser nosso”, entrando no debate sobre o caos instaurado no período pela gripe suína e denunciando o papel do governo Lula de não quebrar a patente do tamiflu, o que ajudaria a salvar milhares de pessoas que estavam morrendo com a doença. O jornal também tratou de refletir algumas mobilizações, como o resultado positivo da luta do ANDES, que conquistou o reconhecimento de seu registro sindical, a luta dos estudantes e trabalhadores no Haiti que se enfrentavam com as tropas brasileiras ocupando o país e a luta por democracia na USP, que se desenvolveu a partir do enfrentamento com a PM.
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Fora Sarney!
O principal destaque do jornal, no entanto, refletia a luta pelo Fora Sarney, presidente do Senado que encabeçava inúmeros escândalos de corrupção com a utilização dos Atos Secretos. A ANEL se orgulha de ter sido a única entidade estudantil nacional que organizou atos em todo o país e ajudou a impulsionar os atos convocados pelo twitter que atraiu muitos jovens indignados com roubalheira do Senado. A ANEL também lamenta o fato de mais uma vez a UNE mostrar sua degeneração estrutural ao sair na defesa do Sarney em nome da aliança eleitoral que o governo Lula começou a construir nesse período com o PMDB, partido de José Sarney. O Congresso da UNE votou não ao Fora Sarney e o CNE articulou e impulsionou essa luta, tendo a ANEL como instrumento fundamental pra isso.
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1° Assembleia Nacional da ANEL
Em setembro de 2009, foi realizada a 1° Assembléia em São Paulo, que tinha o objetivo de avançar na estrutura organizativa da ANEL, com a eleição de uma Comissão Executiva Nacional que pudesse executar as tarefas definidas no CNE e na Assembleia Nacional. Além disso, as quase 400 pessoas presentes na Assembleia discutiram o fortalecimento da luta pelo Fora Sarney que já se desenvolvia pelo país e avançou nos debates acerca da luta para que a exploração do pré-sal no Brasil garantisse retornos ao povo brasileiro, o que não estava garantido com o Marco Regulatório proposto pelo governo Lula.
Parte do avanço na estrutura organizativa da ANEL se concretizou com o excelente debate realizado sobre as Assembleias Estaduais da ANEL, pois essas garantiriam uma aproximação ainda maior da ANEL na base das escolas e universidades de cada estado. Outro avanço importante foi a aclamação da logomarca escolhida através de enquete do orkut para ser a representação da ANEL em todos os seus materiais.
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PL da ANEL: Expansão com qualidade!
A principal definição da Assembleia, no entanto, estava relacionada à elaboração de um projeto de lei que apresentasse uma alternativa de expansão do ensino superior público brasileiro. O governo Lula vem fazendo, ao longo de todo o seu mandato, muitas propagandas sobre seus projetos de expansão. Ocorre que tais projetos não alteraram a ausência de jovens no ensino superior público. O PNE de 2001 colocava como meta que em 2010, 30% dos jovens estariam nas universidades. Em 2010, após 8 anos de governo Lula, apenas 13% dos jovens se encontram em universidades, sendo que apenas 3% estão nas universidades públicas. Para enfrentar essa falsa propaganda e para apresentar de fato um projeto que abra de fato a universidade pública para os filhos da classe trabalhadora, a ANEL lançou o PL da expansão, que propõe alterações significativas no financiamento da Educação, para que se promova uma real democratização do acesso, como a defesa dos 10% do PIB para a educação.
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Fora Arruda!
Os jovens da capital brasileira já haviam mostrado sua indignação com a corrupção na luta vitoriosa da UnB que derrubou o Reitor Timothy Muholand, em 2008. Ao final de 2009, entraram em enfrentamento com o governador do Distrito Federal e toda a corja de corruptos da Assembleia Legislativa do Distrito. A ANEL marcou sua presença na construção das lutas e em todas as manifestações que ocorreram, como a anticandidatura do “Tone Panetone”, expressando a indignação com a falta de democracia nas eleições indiretas que deram desfecho ao processo.
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Não ao Novo ENEM!
Parte da consolidação da ANEL como uma alternativa de organização do ME brasileiro é a garantia de respostas políticas cotidianas, dar a cara e a opinião do ME combativo diante dos acontecimentos da conjuntura, sobretudo se eles se relacionam com a vida da juventude brasileira. Assim, a ANEL foi pra rua com os estudantes que foram prejudicados pelo adiamento da prova do ENEM em decorrência do roubo da mesma. Nossa presença nas ruas aconteceu também com a denúncia do caráter desse projeto, desmascarando o discurso do governo de que ele é o fim do vestibular, mostrando que na verdade esse projeto é elitista, pois aposta em uma mobilidade impossível de ser aplicada com a escassez de verbas que o governo garante para a assistência estudantil.
A confirmação de nossa denúncia se deu no início de 2010, em que inúmeras universidades ficaram com as vagas dos calouros osciosas, pois a maior parte dos estudantes que foram aprovados através desse vestibular não tinham condições de ficar estudando nas universidades.
É por isso que a ANEL está presente em todas as manifestações contra o novo ENEM, mobilizando os estudantes das universidades que ainda não aderiram ao projeto, incorporando os estudantes secundaristas nessa luta, como na UFC e na UFMG. Nas Universidades que já aderiram ao projeto, a ANEL está travando a luta para a revogação dessa decisão, diante do caos instalado com o projeto, proporcionando inúmeras vagas ociosas em um país em que apenas 3% dos jovens estão nas universidades públicas.
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Estudantes brasileiros em Solidariedade ao Haiti
Desde sua fundação, a ANEL faz o embate contra a presença das tropas brasileiras no Haiti, entendendo que a manutenção das tropas nesse país, há 6 anos, está longe de ser uma política de pacificação, mas sim uma política para reprimir as mobilizações e abrir caminho para as grandes multinacionais superexplorarem o povo pobre e negro do país. Como se não bastasse, o imperialismo norte americano utiliza o governo brasileiro, seu fiel escudeiro, para comandar a presença das tropas, se aproveitando de forma muito cruel da identificação que o povo haitiano tem com o povo brasileiro.
Com essa realidade, o povo haitiano viveu um forte terremoto no país, que fez o mundo inteiro olhar pra esse país e ver que as conseqüências do terremoto não seriam tão drásticas se o país já não fosse marcado pelos saques, miséria e superexploração durante anos e anos. Dessa forma, a ANEL desenvolveu junto com a Conlutas e outras organizações uma grande campanha em solidariedade ao povo haitiano. Essa campanha envolveu a coleta de dinheiro nas entidades, nas salas de aula, nas atividades de calouradas e a venda de camisetas da campanha da ANEL para reverter o dinheiro para a Batay Ouvriye, organização operária que organiza a resistência contra a presença das tropas no país.
A ANEL se orgulha mais uma vez de ter sido a única entidade estudantil nacional a organizar uma forte solidariedade, travando debates em muitas universidades e escolas, recolhendo dinheiro e combinando essa ação com uma denúncia contundente sobre a presença das tropas no país. A UNE visitou o país acompanhada de representantes do governo brasileiro e apertou a mão e saudou os comandantes das tropas que organizam a repressão aos ativistas do Haiti. Mais uma vez, lamentável.
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Plenária Nacional da ANEL no Fórum de Salvador
A principal atividade nacional que lançou e organizou essa forte campanha foi a Plenária Nacional da ANEL, que ocorreu durante o fórum social mundial de Salvador, aonde também ocorreu a Plenária de organização do Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, em que ANEL também participou.
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Assembleias Estaduais
Desde a 1° Assembléia Nacional da ANEL, vem ocorrendo em todo o país as Assembleias Estaduais da ANEL. A organização em nível estadual permite que as respostas políticas da nova entidade e que a organização dos estudantes seja muito mais ampla, pois consegue tocar em temas mais específicos do estado e que não deixam de ser importantes. Por isso, a ANEL nesse 1 ano de existência vem tendo também a vitória da organização em nível estadual. Desde setembro até agora, ocorreram Assembleias no Rio Grande do Sul (1), Paraná (1), São Paulo (1), Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (2), Distrito Federal (1), Bahia (2), Sergipe (1), Pernambuco (2), Paraíba (1), Piauí (2), Maranhão (2), Ceará (1), Pará (2) e estão se organizando Assembleias no Amapá, mais uma no Ceará e no Distrito Federal.
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2° Assembleia Nacional da ANEL
No dia 2 de maio de 2010, a ANEL avança na sua consolidação com a realização de sua 2° Assembléia Nacional, contando com a presença de quase 300 estudantes de 13 estados do país, e refletindo o avanço dos debates e da organização da ANEL nos estados. O centro das discussões na Assembléia Nacional foi a organização do movimento estudantil para a participação nos Congressos da Conlutas e no Congresso da Classe Trabalhadora e o encaminhamento acerca da campanha nacional em defesa da qualidade do ensino. As presenças do ANDES e da Conlutas ajudaram nos dois debates centrais da Assembléia e a saudação de representantes de processos de luta que estão ocorrendo como a luta pelo bandejão na UFRN, a expulsão do ministro da educação da Unifesp de Santos, etc. ajudaram a dar corpo pra campanha em defesa da qualidade do ensino que foi aprovada da Assembléia.
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A Luta contra as opressões
O CNE teve um excelente grupo de discussão sobre as opressões, o que marcou o nascimento da ANEL com uma forte capacidade de organizar as lutas contra o machismo, o racismo e a homofobia nas escolas e universidades. O avanço desse debate foi refletido na plenária de opressões que ocorreu na 1° Assembléia Nacional da ANEL e também da 2° Assembléia Nacional, em que foi definida a conformação de um GT de opressões, para avançar nos debates sobre opressões e para fortalecer a organização do combate ao machismo, ao racismo e à homofobia nas escolas e universidades.
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Campanha Nacional em defesa da qualidade do ensino
Durante o Congresso da Conlutas e o Congresso da Classe Trabalhadora, a ANEL realizou uma série de atividades na escola que serviu de alojamento para o movimento estudantil organizado na ANEL. No sábado, dia 5, foi o dia do ato de lançamento da Campanha Nacional em Defesa da qualidade do ensino, iniciativa definida na Assembléia Nacional da ANEL. Foi lançado um panfleto e um adesivo apresentando a campanha, localizando que a materialização dessa campanha está nas lutas que se constrói todos os dias nas escolas e universidades, como a luta contra as conseqüências nefastas do REUNI, a luta pela assistência estudantil plena, a luta pela ampliação do orçamento da educação, a luta contra o aumento das mensalidades, a luta pelo passe livre, a luta pela democratização do acesso às universidades e a luta contra a perseguição dos lutadores no interior das universidades e escolas.
O ato de lançamento foi muito empolgante e contou com a saudação de representações estudantis de outros países, como Costa Rica, Estados Unidos, Argentina e Japão, além das representações dos estados do país. Ao final do ato, foi definida uma delegação da ANEL para participar de uma reunião com a esquerda da UNE, em que se definiu a construção conjunta de uma campanha em defesa da educação, com iniciativas conjuntas nas escolas e universidades, a começar pelas Calouradas do 2° semestre de 2010, além da realização de um Seminário, que discuta o um plano de Educação que o movimento estudantil combativo defende e avance nos debates sobre a reorganização do ME brasileiro.
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Congressos da Conlutas e Congresso da Classe Trabalhadora
A participação da ANEL nos Congressos de Junho de 2010 tinha o objetivo de concretizar o caráter de movimento estudantil que a ANEL se propôs a construir. Nas palavras de nossas deliberações congressuais: “por um movimento estudantil classista, socialista, independente frente aos governos, autônomos em relação aos partido, radicalmente democrático, combativo, construído pela base e que privilegie a luta direta em relação às ações institucionais”.
Dessa forma, a ANEL nasceu filiada à Conlutas, para articular suas lutas com o conjunto do movimento sindical, popular e de luta contra as opressões. Além desse objetivo, a presença da ANEL no Congresso da Conlutas visava fortalecer também o debate acerca do caráter da nova entidade que seria fundada no Congresso da Classe Trabalhadora. O Congresso da Conlutas reafirmou a defesa desse caráter.
Com a vitória que foi o Congresso da Conlutas participamos como observadores do Congresso da Classe Trabalhadora, pois não havia acordo da Comissão pró-central acerca da participação dos estudantes como delegados ao Congresso. Dessa forma, estivemos presentes em todos os momentos do Congresso, reconhecido legitimamente pelo conjunto dos delegados e delegadas, observadores e observadoras presentes no CONCLAT.
Uma das principais batalhas que a ANEL travou foi em relação ao caráter da entidade que nasceria no Congresso. Nesse caso, houve uma vitória importante, não só da ANEL, mas do conjunto dos lutadores presentes no Congresso, mais de 70% do plenário decidiu pela incorporação do conjunto dos movimentos dispostos a lutar contra o capitalismo, como o movimento estudantil, o movimento de luta contra as opressões, o movimento popular, além do movimento sindical.
Entendemos, porém, que essa vitória se deu no marco de um triste fim do Congresso, em que perderam todos, pois um setor importante, a Intersindical, se retirou do Congresso, deixando, portanto de compor a nova entidade fundada no dia 6 de junho. Na aparência, a polêmica se deu em torno da questão do nome, mas como revelou a própria nota dos companheiros, ficou claro que a polêmica é grande e gira em torno da concepção de democracia da Central. Infelizmente, os companheiros não aceitaram perder algumas votações e agora questionam um método muito caro à história do movimento sindical, popular e estudantil combativo, que é a democracia operária, em que a base decide, em que os fóruns de base das entidades são soberanos.
A unidade da classe trabalhadora e do conjunto dos movimentos sociais combativos, que não se renderam às ilusões do governo Lula é uma necessidade premente, portanto, a postura que tiveram os companheiros da Intersindical foi de uma grande irresponsabilidade. A ANEL, como parte da Conlutas em todo esse processo de construção do Congresso também assume um erro, junto à Conlutas, que foi de acreditar que os companheiros teriam o compromisso de seguir construindo a Central mesmo sendo um setor minoritário dela. Em nenhum momento do processo entendemos que os companheiros estavam mentindo, mas não tivemos condições de compreender que determinadas polêmicas levariam à ruptura de um processo tão reivindicado pelo conjunto dos lutadores da esquerda.
De qualquer forma, assim como fizemos no processo de construção da Congresso, seguimos na construção da nova entidade fundada no Congresso, e seguimos nos somando aos esforços de retomada das relações, como parte de uma responsabilidade política com o conjunto dos movimentos que representamos. Queremos inclusive que o tensionamento pela unidade se dê em todos os movimentos, por isso, achamos importante que as iniciativas conjuntas definidas pela reunião entre a ANEL e a esquerda da UNE se concretizem, e avancem pra um processo de articulação mais orgânica entre os setores combativos do ME.
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Rumo ao 1° Congresso da ANEL
No ano de 2011, realizaremos o 1° Congresso Nacional de nossa entidade. Este é o momento em que as definições fundamentais da ANEL são discutidas, atualizadas e reformuladas, tanto no que diz respeito ao seu programa, quanto no que diz respeito à sua organização. Achamos que não há momento melhor de se somar à construção dessa iniciativa como esse Congresso.
É o momento em que mais poderá se expressar a capacidade de aglutinação, organização, democracia e combatividade da ANEL. Desde já estamos trabalhando para que esse seja um marco do desenvolvimento do ME combativo e independente no Brasil, para que possamos continuar essa história, que hoje só tem 1 ano, mas que queremos que tenha muito mais anos de luta, rebeldia e organização do ME brasileiro.
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Parabéns à ANEL e a todos os seus construtores que vêm garantindo cada dia mais uma presença incontestável da ANEL no ME brasileiro!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
CARTA ABERTA AOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS SOCIAIS
UNIFICAR AS SEMANAS PARA FORTALECER O CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
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Estamos chegando ao final de mais um semestre, e podemos perceber que as promessas de melhorias feitas pelo atual reitor Dirceu de Mello, nem de longe foram atendidas.
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Perdemos o pouco da autonomia que tínhamos nas decisões sobre as políticas da PUC-SP. Com a aprovação do novo estatuto, foi criado o CONSAD (Conselho Administrativo), onde 2 padres da Fundação São Paulo e o Reitor Dirceu de Mello decidem sobre tudo na Universidade! É isso mesmo estudantes, hoje quem decide o que estudamos, quem vai dar aula, o quanto vamos pagar e para quem estamos produzindo nossas pesquisas são 2 PADRES e o REITOR!
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Por outro lado, percebemos a necessidade e a importância de unirmos nossas forças e entendermos que a razão da existência dessa universidade, são os estudantes.
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O CACS tem nesse último período discutido com os estudantes e com os professores a importância da nossa união em base de um programa que defenda uma educação de qualidade, com redução das mensalidades abusivas, bolsas para quem precisa e permanência dos inadimplentes nas salas de aula.
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Um exemplo prático dessa unidade foi o ato político que fizemos no último dia 29, onde cerca de 200 estudantes e professores expuseram suas aflições e indignações perante essa situação. Exigimos uma audiência pública junto ao CONSAD e pretendemos dar continuidade a essa luta legítima, já no começo do próximo semestre.
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Outro exemplo foi a idéia da Semana Acadêmica do curso de Ciências Sociais, onde estudantes do segundo ano da manhã, desde o final do ano passado, se propuseram a construir. O CACS, enquanto entidade representante discutiu e apoiou essa iniciativa. Várias discordâncias surgiram, porém foram sanadas com o intenso debate e o critério utilizado de que a unidade deve ser entendida como prioridade.
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Entendemos que as discordâncias existentes entre os estudantes são imprescindíveis para a evolução das idéias, portanto devem ser respeitadas e discutidas, com o objetivo de unificar os estudantes frente a todos os ataques que estamos sofrendo.
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Um grupo de estudantes decidiu romper com a construção da Semana Acadêmica proposta pelos estudantes do segundo ano da manhã, com a idéia de fazer uma segunda semana.
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Nós, do CACS, entendemos os motivos pelos quais decidiram romper com a Semana e acreditamos que esses estudantes têm muito a contribuir para o debate, por isso fazemos um chamado para que retornem as discussões e a construção de uma Semana Acadêmica de todas e todos os estudantes do curso de Ciências Sociais.
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Devemos nos unir e construir juntos uma Semana Acadêmica com financiamento estudantil independente de empresas privadas, que reflita a concepção de curso existente e a que queremos, e acima de tudo, uma Semana de Ciências Sociais feita pelos estudantes, para mostrar a quem nos ataca que estamos juntos, unidos em torno de uma só causa: A DEFESA DA QUALIDADE DO ENSINO.
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Esperamos que todas e todos os estudantes do curso de Ciências Sociais se sensibilizem e possam construir juntos, essa Semana e para isso chamamos:
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REUNIÃO DA SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
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16/06 – QUARTA – 18h00 – SALA DO AQUÁRIO
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CACS PUC-SP – GESTÃO TE CONVIDO A LUTAR!
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Estamos chegando ao final de mais um semestre, e podemos perceber que as promessas de melhorias feitas pelo atual reitor Dirceu de Mello, nem de longe foram atendidas.
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Perdemos o pouco da autonomia que tínhamos nas decisões sobre as políticas da PUC-SP. Com a aprovação do novo estatuto, foi criado o CONSAD (Conselho Administrativo), onde 2 padres da Fundação São Paulo e o Reitor Dirceu de Mello decidem sobre tudo na Universidade! É isso mesmo estudantes, hoje quem decide o que estudamos, quem vai dar aula, o quanto vamos pagar e para quem estamos produzindo nossas pesquisas são 2 PADRES e o REITOR!
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Por outro lado, percebemos a necessidade e a importância de unirmos nossas forças e entendermos que a razão da existência dessa universidade, são os estudantes.
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O CACS tem nesse último período discutido com os estudantes e com os professores a importância da nossa união em base de um programa que defenda uma educação de qualidade, com redução das mensalidades abusivas, bolsas para quem precisa e permanência dos inadimplentes nas salas de aula.
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Um exemplo prático dessa unidade foi o ato político que fizemos no último dia 29, onde cerca de 200 estudantes e professores expuseram suas aflições e indignações perante essa situação. Exigimos uma audiência pública junto ao CONSAD e pretendemos dar continuidade a essa luta legítima, já no começo do próximo semestre.
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Outro exemplo foi a idéia da Semana Acadêmica do curso de Ciências Sociais, onde estudantes do segundo ano da manhã, desde o final do ano passado, se propuseram a construir. O CACS, enquanto entidade representante discutiu e apoiou essa iniciativa. Várias discordâncias surgiram, porém foram sanadas com o intenso debate e o critério utilizado de que a unidade deve ser entendida como prioridade.
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Entendemos que as discordâncias existentes entre os estudantes são imprescindíveis para a evolução das idéias, portanto devem ser respeitadas e discutidas, com o objetivo de unificar os estudantes frente a todos os ataques que estamos sofrendo.
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Um grupo de estudantes decidiu romper com a construção da Semana Acadêmica proposta pelos estudantes do segundo ano da manhã, com a idéia de fazer uma segunda semana.
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Nós, do CACS, entendemos os motivos pelos quais decidiram romper com a Semana e acreditamos que esses estudantes têm muito a contribuir para o debate, por isso fazemos um chamado para que retornem as discussões e a construção de uma Semana Acadêmica de todas e todos os estudantes do curso de Ciências Sociais.
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Devemos nos unir e construir juntos uma Semana Acadêmica com financiamento estudantil independente de empresas privadas, que reflita a concepção de curso existente e a que queremos, e acima de tudo, uma Semana de Ciências Sociais feita pelos estudantes, para mostrar a quem nos ataca que estamos juntos, unidos em torno de uma só causa: A DEFESA DA QUALIDADE DO ENSINO.
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Esperamos que todas e todos os estudantes do curso de Ciências Sociais se sensibilizem e possam construir juntos, essa Semana e para isso chamamos:
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REUNIÃO DA SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
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16/06 – QUARTA – 18h00 – SALA DO AQUÁRIO
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CACS PUC-SP – GESTÃO TE CONVIDO A LUTAR!
terça-feira, 8 de junho de 2010
Reitoria da USP OCUPADA! Segue o comunicado dos lutadores...
COMUNICADO URGENTE
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Ontem (07/06) cerca de mil trabalhadores receberam desconto de salário, referente aos dias em greve.
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Rodas, o reitor do diálogo, em momento algum dialogou com os trabalhadores, ao contrário, efetuou (através de uma comissão da reitoria) uma clara chantagem, exigindo o retorno imediato ao trabalho em troca do desconto que efetuaria.
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Os salários descontados foram dos companheiros da PCO, Coseas e unidades de ensino e trabalho de São Carlos. Funcionários que exercendo o direito constitucional de greve agora têm seus salários cortados e encontram-se sem ter como sustentar suas famílias, tamanha violência é inadmissível.
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O movimento grevista após avaliação resolveu radicalizar, ocupando a reitoria da USP desde as 10 horas de hoje, por tempo indeterminado. Essa ação foi uma medida em defesa dos trabalhadores.
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Rodas tem acusado os trabalhadores e o sindicato de “violentos”, deixamos a seguinte indagação: são mais violentos os ataques desferidos aos trabalhadores, como o corte do ponto e a quebra da isonomia, privando famílias inteiras de se manter diariamente, ou medidas defensivas que, apesar de radicalizadas, não ferem nem humilham ninguém?
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Esperamos que cada funcionário da Universidade de São Paulo se manifeste, encaminhando mensagens, comparecendo à reitoria, fortalecendo e intensificando o movimento.
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Nossa permanência na reitoria é essencial para assegurar a reabertura das negociações da nossa pauta específica e o pagamento dos dias descontados, nos manteremos ocupando a sede da reitoria da USP esperando o diálogo com o reitor!
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Ontem (07/06) cerca de mil trabalhadores receberam desconto de salário, referente aos dias em greve.
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Rodas, o reitor do diálogo, em momento algum dialogou com os trabalhadores, ao contrário, efetuou (através de uma comissão da reitoria) uma clara chantagem, exigindo o retorno imediato ao trabalho em troca do desconto que efetuaria.
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Os salários descontados foram dos companheiros da PCO, Coseas e unidades de ensino e trabalho de São Carlos. Funcionários que exercendo o direito constitucional de greve agora têm seus salários cortados e encontram-se sem ter como sustentar suas famílias, tamanha violência é inadmissível.
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O movimento grevista após avaliação resolveu radicalizar, ocupando a reitoria da USP desde as 10 horas de hoje, por tempo indeterminado. Essa ação foi uma medida em defesa dos trabalhadores.
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Rodas tem acusado os trabalhadores e o sindicato de “violentos”, deixamos a seguinte indagação: são mais violentos os ataques desferidos aos trabalhadores, como o corte do ponto e a quebra da isonomia, privando famílias inteiras de se manter diariamente, ou medidas defensivas que, apesar de radicalizadas, não ferem nem humilham ninguém?
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Esperamos que cada funcionário da Universidade de São Paulo se manifeste, encaminhando mensagens, comparecendo à reitoria, fortalecendo e intensificando o movimento.
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Nossa permanência na reitoria é essencial para assegurar a reabertura das negociações da nossa pauta específica e o pagamento dos dias descontados, nos manteremos ocupando a sede da reitoria da USP esperando o diálogo com o reitor!
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quarta-feira, 2 de junho de 2010
Antigo Hospital Matarazzo vai virar filial da PUC e centro comercial
Prédio abandonado há 17 anos foi vendido pela Previ à fundação mantenedora da universidade e a um fundo de investimentos
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02 de junho de 2010 0h 00
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O complexo de edifícios que abrigou até 1993 o Hospital Umberto Primo, também conhecido como Hospital Matarazzo, na região da Avenida Paulista, foi comprado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e um fundo de investimentos. Tombado em 1986 e abandonado há praticamente 17 anos, o conjunto hoje tem forros caindo, infiltrações, paredes descascadas e fiação exposta.
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A negociação foi conduzida pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), dona da área desde 1996, com a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, e o fundo, cujos nomes das empresas não foram divulgados. O conjunto ocupa um terreno de 27.419 m² no quadrilátero das Ruas Itapeva, São Carlos do Pinhal, Pamplona e Alameda Rio Claro. As conversas duraram cerca de seis meses, depois da abertura de uma licitação pela Previ. Também participou da concorrência um grupo francês que pretendia instalar um hotel no local.
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A Previ não deu informações sobre o valor da venda. Tomando por base o preço do metro quadrado da região (R$ 3 mil a R$ 4 mil), um terreno com a mesma área estaria avaliado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, mas o fato de o local ser tombado pode alterar o valor.
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Um terço da área abrigará um câmpus da PUC, onde serão desenvolvidas "atividades culturais" e possivelmente cursos universitários. O restante será explorado comercialmente pelo fundo, com a possibilidade de implementação de estabelecimentos comerciais e escritórios. O tombamento será mantido.
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Preservação. A PUC-SP convocou uma reunião na próxima semana com as entidades de bairro, de ex-pacientes do hospital e ONGs interessadas na preservação do espaço. "O que fazemos questão é de que os prédios sejam preservados, como prevê a lei. Queremos a história preservada. E também exigiremos que pelo menos parte do complexo seja devolvido à comunidade como centro de saúde", diz Célia Marcondes, presidente da Sociedade de Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César (Samorcc). Um exemplo de conciliação entre o patrimônio e novos empreendimentos é a Casa das Rosas, na Paulista (leia abaixo).
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O próprio tombamento foi um dos fatores que levaram à degradação do hospital. Ao mesmo tempo que determina a preservação das características originais dos imóveis, a legislação não define como será a manutenção deles ou as condições de uso.
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Os vizinhos estão preocupados. "Não dá para transformar em universidade ou área comercial sem afetar o patrimônio tombado", afirma Juliane Ferreira, de 22 anos, estudante de Direito. "É uma pena (o conjunto) ficar parado. Está se destruindo sozinho. Com certeza, vão mexer na estrutura, mas quanto ela se deterioraria se continuasse parada?", diz Hilda Maria de Freitas, 42 anos, corretora de imóveis. O secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra, disse que a Prefeitura não foi comunicada sobre a venda. "Interessa à Prefeitura acompanhar o uso que será dado ao imóvel." / COLABORARAM DAMARIS GIULIANA, BRUNO PAES MANSO E FELIPE GRANDIN
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02 de junho de 2010 0h 00
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O complexo de edifícios que abrigou até 1993 o Hospital Umberto Primo, também conhecido como Hospital Matarazzo, na região da Avenida Paulista, foi comprado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e um fundo de investimentos. Tombado em 1986 e abandonado há praticamente 17 anos, o conjunto hoje tem forros caindo, infiltrações, paredes descascadas e fiação exposta.
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A negociação foi conduzida pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), dona da área desde 1996, com a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, e o fundo, cujos nomes das empresas não foram divulgados. O conjunto ocupa um terreno de 27.419 m² no quadrilátero das Ruas Itapeva, São Carlos do Pinhal, Pamplona e Alameda Rio Claro. As conversas duraram cerca de seis meses, depois da abertura de uma licitação pela Previ. Também participou da concorrência um grupo francês que pretendia instalar um hotel no local.
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A Previ não deu informações sobre o valor da venda. Tomando por base o preço do metro quadrado da região (R$ 3 mil a R$ 4 mil), um terreno com a mesma área estaria avaliado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, mas o fato de o local ser tombado pode alterar o valor.
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Um terço da área abrigará um câmpus da PUC, onde serão desenvolvidas "atividades culturais" e possivelmente cursos universitários. O restante será explorado comercialmente pelo fundo, com a possibilidade de implementação de estabelecimentos comerciais e escritórios. O tombamento será mantido.
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Preservação. A PUC-SP convocou uma reunião na próxima semana com as entidades de bairro, de ex-pacientes do hospital e ONGs interessadas na preservação do espaço. "O que fazemos questão é de que os prédios sejam preservados, como prevê a lei. Queremos a história preservada. E também exigiremos que pelo menos parte do complexo seja devolvido à comunidade como centro de saúde", diz Célia Marcondes, presidente da Sociedade de Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César (Samorcc). Um exemplo de conciliação entre o patrimônio e novos empreendimentos é a Casa das Rosas, na Paulista (leia abaixo).
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O próprio tombamento foi um dos fatores que levaram à degradação do hospital. Ao mesmo tempo que determina a preservação das características originais dos imóveis, a legislação não define como será a manutenção deles ou as condições de uso.
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Os vizinhos estão preocupados. "Não dá para transformar em universidade ou área comercial sem afetar o patrimônio tombado", afirma Juliane Ferreira, de 22 anos, estudante de Direito. "É uma pena (o conjunto) ficar parado. Está se destruindo sozinho. Com certeza, vão mexer na estrutura, mas quanto ela se deterioraria se continuasse parada?", diz Hilda Maria de Freitas, 42 anos, corretora de imóveis. O secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra, disse que a Prefeitura não foi comunicada sobre a venda. "Interessa à Prefeitura acompanhar o uso que será dado ao imóvel." / COLABORARAM DAMARIS GIULIANA, BRUNO PAES MANSO E FELIPE GRANDIN
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Esclarecimentos das dúvidas sobre os congressos da Conlutas e da Classe Trabalhadora
Nesta entrevista com Ana Pagamunici, da Secretaria Executiva Nacional da Conlutas e da equipe de organização dos Congressos, esclarecemos as principais dúvidas sobre a preparação para os Congressos da Conlutas e Classe Trabalhadora. Confira:
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ASSEMBLEIAS
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Estamos na reta final para o agendamento das assembleias que elegerão os delegados para os Congressos da Conlutas e da Classe trabalhadora. Qual a importância deste momento para a organização de ambos os eventos?
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A realização das assembléias é parte fundamental do processo de construção dos congressos. A eleição na base é um mecanismo que busca garantir que a representação dos delegados seja expressão do trabalho real. Vale a pena lembrar que para ambos os congressos há uma orientação de que as delegações impulsionem a eleição das mulheres, buscando refletir a participação delas em cada categoria. As entidades participantes dos Congressos devem dar a máxima atenção às assembléias, especialmente, porque para serem validadas têm de estar de acordo com o previsto no regimento de ambos os congressos.
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Como informar das assembléias às organização dos congressos pelos sites?
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Todas as entidades, ao se cadastrarem, receberam uma senha para cada um dos congressos. É só entrar nos sites www.congressodaconlutas.org.br e www.congressodaclassetrabalhadora.org e efetuar o login, e cadastrar a data e o local das assembléias. Mesmo que seja uma mesma assembléia para ambos os congressos é preciso informá-las nos dois sites.
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Qual o prazo final para marcar as assembléias?
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Dia 06 de maio, próxima quinta-feira. O regimento de ambos os congressos prevê que a data final para a realização das assembléias é dia 16 de maio. Como elas têm de ser informadas com 10 dias de antecedência, então, o prazo limite para informar no site é 06 de maio.
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Segue link para os manuais que explicam o passo a passo para agendar as assembleias e fazer o cadastramento de delegados:
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http://www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=Nacional&id=4934
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http://www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=Nacional&id=4933
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E em relação às atas, como fazê-las? Para onde enviar?
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Para cada congresso há uma ata e uma lista de presença. Os modelos estão disponíveis nos sites: www.congressodaconlutas.org.br e www.congressodaclassetrabalhadora.org (seção documentos). É só imprimir e preencher na assembléia. Para cada congresso é necessária uma ata e uma lista de presença diferenciada, mesmo que os delegados sejam eleitos numa mesma assembléia. A documentação deve ser encaminhada às comissões de organização de ambos os congressos. Pedimos a todas as entidades que fazem parte da Conlutas que tirem uma cópia para arquivarem e levem o original de toda documentação na próxima reunião da Conlutas, que será nos dias 22 e 23 de maio de São Paulo. Ou enviem pelo correio para o endereço da Conlutas Nacional.
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É necessário preeencher as atas nos sites também?
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Sim. Depois de preenchidas, as atas das assembléias têm de ser informadas nos dois sites. Cada entidade, através do login e senha, entrará no item assembléias, na opção “permite o registro de assembléia” e fará um resumo da assembléia. Esse relato será ou não autorizado. Só depois são cadastrados os delegados. Há um manual que já foi distribuído na rede e está disponível no site das conlutas.
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A Conlutas tem entidades espalhadas por todo país, qual o procedimento que está sendo tomado para que o maior número de entidades marque as assembleias no prazo estipulado e não fique de fora do Congresso?
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Temos uma equipe que auxilia e ajuda a informar as entidades. Aqueles que tiverem dúvidas poderão entrar em contato com Ana, André ou Débora, através do telefone (11) 3107 7184.
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DELEGADOS, OBSERVADORES E TAXAS
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Depois das assembléias realizadas e informadas nos sites, quais serão os próximos passos e datas a serem cumpridas?
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A organização da delegação para vinda ao congresso e pagamento das taxas. Os delegados eleitos têm de ser informados nos sites, no link “delegados”. Feito isso, será gerado um boleto para pagamento da taxa em cada um dos congressos. O prazo para pagamento é de dez dias após a realização da assembléia, não podendo ultrapassar o dia 20 de maio.
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Qual a função dos delegados nos Congressos?
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Os delegados são os protagonistas dos Congressos, são os mandatários dos trabalhadores que votarão sobre os rumos da organização da classe trabalhadora em nosso país. Para os delegados do Congresso da Conlutas, o desafio é fazer o balanço do trabalho construído até o momento e apontar para a necessidade da unidade com outros setores. Para o Congresso da Classe Trabalhadora, os temas principais estão relacionadas à formação da direção da entidade, o nome e a participação dos estudantes e movimentos de opressão na direção e composição da nova central. Serão os delegados a colocarem em prática o princípio da democracia operária, no qual a classe trabalhadora é quem deve decidir sobre os rumos da sua organização.
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Temos uma previsão de quantas entidades e organizações já elegeram seus delegados?
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Sim. Os dados cadastrados até o momento dão conta de que teremos cerca de 400 entidades envolvidas no processo dos congressos, representando o equivalente a 3 milhões de trabalhadores/as, traduzindo em uma quantidade aproximada de 2mil delegados para o Congresso da Conlutas e 3 mil para o Congresso da Classe Trabalhadora. Ainda há entidades que precisam marcar suas assembléias e informá-las no site. Por outro lado, uma parcela importante que já está cadastrada. Algumas assembléias aconteceram, mas a maioria acontecerá a partir desta semana indo até o dia 16 de maio, quando acaba o prazo. É importante que em cada estado essas assembléias possam ser acompanhadas pelas conlutas estaduais. Nos sites, estão disponíveis todas as assembléias a serem realizadas, locais e horários.
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Podem participar observadores? Quais os critérios? Como inscrevê-los?
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Sim. O critério é o pagamento das taxas correspondentes ao segmento ao qual o observador pertence. Eles poderão participar de ambos os congressos, sem direito a voz e voto. Em relação aos observadores estudantes e dos movimentos contra a opressão para o Congresso da ClasseTrabalhadora, há um número limitado e está se estudando a forma de credenciamento, cuja informação deverá ser publicada após a reunião da comissão pró-central que acontece na terça-feira, dia 4 de maio. A partir de então, publicaremos a forma de cadastramento e disponibilizaremos o campo em ambos os sites.
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ESTRUTURA DOS CONGRESSOS
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Como será o alojamento? E a alimentação?
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O alojamento e a alimentação estão incluídos na taxa dos congressos. O alojamento será nas colônias dos sindicatos, em Praia Grande. Haverá transporte das colônias para o local do evento e vice-versa. A alimentação será num restaurante montado no próprio local dos Congressos.
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Haverá creche?
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Sim, para garantir a participação das mulheres, em ambos os Congressos haverá creche. É importante que aqueles que necessitarão dela que informem através dos emails. Para o congresso da conlutas: secretaria@conlutas.org.br e congresso da classe trabalhadora: contato@congressodaclassetrabalhadora.org
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Como funcionará o sistema de banca de expositores?
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Será adotado o mesmo procedimento do Congresso da Conlutas em 2008. Haverá espaços no interior do prédio do evento, cujos interessados deverão pagar uma taxa pelo uso do local. Informações sobre esse tema e inscrição de expositores serão divulgadas após o dia 5 de maio.
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Redação Conlutas
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ASSEMBLEIAS
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Estamos na reta final para o agendamento das assembleias que elegerão os delegados para os Congressos da Conlutas e da Classe trabalhadora. Qual a importância deste momento para a organização de ambos os eventos?
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A realização das assembléias é parte fundamental do processo de construção dos congressos. A eleição na base é um mecanismo que busca garantir que a representação dos delegados seja expressão do trabalho real. Vale a pena lembrar que para ambos os congressos há uma orientação de que as delegações impulsionem a eleição das mulheres, buscando refletir a participação delas em cada categoria. As entidades participantes dos Congressos devem dar a máxima atenção às assembléias, especialmente, porque para serem validadas têm de estar de acordo com o previsto no regimento de ambos os congressos.
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Como informar das assembléias às organização dos congressos pelos sites?
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Todas as entidades, ao se cadastrarem, receberam uma senha para cada um dos congressos. É só entrar nos sites www.congressodaconlutas.org.br e www.congressodaclassetrabalhadora.org e efetuar o login, e cadastrar a data e o local das assembléias. Mesmo que seja uma mesma assembléia para ambos os congressos é preciso informá-las nos dois sites.
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Qual o prazo final para marcar as assembléias?
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Dia 06 de maio, próxima quinta-feira. O regimento de ambos os congressos prevê que a data final para a realização das assembléias é dia 16 de maio. Como elas têm de ser informadas com 10 dias de antecedência, então, o prazo limite para informar no site é 06 de maio.
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Segue link para os manuais que explicam o passo a passo para agendar as assembleias e fazer o cadastramento de delegados:
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http://www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=Nacional&id=4934
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http://www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=Nacional&id=4933
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E em relação às atas, como fazê-las? Para onde enviar?
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Para cada congresso há uma ata e uma lista de presença. Os modelos estão disponíveis nos sites: www.congressodaconlutas.org.br e www.congressodaclassetrabalhadora.org (seção documentos). É só imprimir e preencher na assembléia. Para cada congresso é necessária uma ata e uma lista de presença diferenciada, mesmo que os delegados sejam eleitos numa mesma assembléia. A documentação deve ser encaminhada às comissões de organização de ambos os congressos. Pedimos a todas as entidades que fazem parte da Conlutas que tirem uma cópia para arquivarem e levem o original de toda documentação na próxima reunião da Conlutas, que será nos dias 22 e 23 de maio de São Paulo. Ou enviem pelo correio para o endereço da Conlutas Nacional.
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É necessário preeencher as atas nos sites também?
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Sim. Depois de preenchidas, as atas das assembléias têm de ser informadas nos dois sites. Cada entidade, através do login e senha, entrará no item assembléias, na opção “permite o registro de assembléia” e fará um resumo da assembléia. Esse relato será ou não autorizado. Só depois são cadastrados os delegados. Há um manual que já foi distribuído na rede e está disponível no site das conlutas.
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A Conlutas tem entidades espalhadas por todo país, qual o procedimento que está sendo tomado para que o maior número de entidades marque as assembleias no prazo estipulado e não fique de fora do Congresso?
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Temos uma equipe que auxilia e ajuda a informar as entidades. Aqueles que tiverem dúvidas poderão entrar em contato com Ana, André ou Débora, através do telefone (11) 3107 7184.
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DELEGADOS, OBSERVADORES E TAXAS
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Depois das assembléias realizadas e informadas nos sites, quais serão os próximos passos e datas a serem cumpridas?
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A organização da delegação para vinda ao congresso e pagamento das taxas. Os delegados eleitos têm de ser informados nos sites, no link “delegados”. Feito isso, será gerado um boleto para pagamento da taxa em cada um dos congressos. O prazo para pagamento é de dez dias após a realização da assembléia, não podendo ultrapassar o dia 20 de maio.
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Qual a função dos delegados nos Congressos?
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Os delegados são os protagonistas dos Congressos, são os mandatários dos trabalhadores que votarão sobre os rumos da organização da classe trabalhadora em nosso país. Para os delegados do Congresso da Conlutas, o desafio é fazer o balanço do trabalho construído até o momento e apontar para a necessidade da unidade com outros setores. Para o Congresso da Classe Trabalhadora, os temas principais estão relacionadas à formação da direção da entidade, o nome e a participação dos estudantes e movimentos de opressão na direção e composição da nova central. Serão os delegados a colocarem em prática o princípio da democracia operária, no qual a classe trabalhadora é quem deve decidir sobre os rumos da sua organização.
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Temos uma previsão de quantas entidades e organizações já elegeram seus delegados?
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Sim. Os dados cadastrados até o momento dão conta de que teremos cerca de 400 entidades envolvidas no processo dos congressos, representando o equivalente a 3 milhões de trabalhadores/as, traduzindo em uma quantidade aproximada de 2mil delegados para o Congresso da Conlutas e 3 mil para o Congresso da Classe Trabalhadora. Ainda há entidades que precisam marcar suas assembléias e informá-las no site. Por outro lado, uma parcela importante que já está cadastrada. Algumas assembléias aconteceram, mas a maioria acontecerá a partir desta semana indo até o dia 16 de maio, quando acaba o prazo. É importante que em cada estado essas assembléias possam ser acompanhadas pelas conlutas estaduais. Nos sites, estão disponíveis todas as assembléias a serem realizadas, locais e horários.
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Podem participar observadores? Quais os critérios? Como inscrevê-los?
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Sim. O critério é o pagamento das taxas correspondentes ao segmento ao qual o observador pertence. Eles poderão participar de ambos os congressos, sem direito a voz e voto. Em relação aos observadores estudantes e dos movimentos contra a opressão para o Congresso da ClasseTrabalhadora, há um número limitado e está se estudando a forma de credenciamento, cuja informação deverá ser publicada após a reunião da comissão pró-central que acontece na terça-feira, dia 4 de maio. A partir de então, publicaremos a forma de cadastramento e disponibilizaremos o campo em ambos os sites.
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ESTRUTURA DOS CONGRESSOS
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Como será o alojamento? E a alimentação?
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O alojamento e a alimentação estão incluídos na taxa dos congressos. O alojamento será nas colônias dos sindicatos, em Praia Grande. Haverá transporte das colônias para o local do evento e vice-versa. A alimentação será num restaurante montado no próprio local dos Congressos.
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Haverá creche?
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Sim, para garantir a participação das mulheres, em ambos os Congressos haverá creche. É importante que aqueles que necessitarão dela que informem através dos emails. Para o congresso da conlutas: secretaria@conlutas.org.br e congresso da classe trabalhadora: contato@congressodaclassetrabalhadora.org
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Como funcionará o sistema de banca de expositores?
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Será adotado o mesmo procedimento do Congresso da Conlutas em 2008. Haverá espaços no interior do prédio do evento, cujos interessados deverão pagar uma taxa pelo uso do local. Informações sobre esse tema e inscrição de expositores serão divulgadas após o dia 5 de maio.
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Redação Conlutas
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terça-feira, 1 de junho de 2010
É preciso criminalizar Israel por ataque a comboio; confira carta escrita por ativista brasileira
Em mais uma atitude arrogante e criminosa, a Marinha de Israel atacou nesta segunda-feira (31) uma frota de seis embarcações com ativistas que tentavam furar o bloqueio à faixa de Gaza e entregar suprimentos à população palestina.
Os barcos levavam 750 ativistas e cerca de 10 mil toneladas de suprimentos para a faixa de Gaza. Entre estes ativistas estava uma única brasileira, Iara Lee, que vive nos EUA e milita em torno da questão palestina. Não se sabe se ela esta entre os feridos ou mesmo os mortos. O que se sabe é que ela estava no comboio.
Uma carta foi escrita por Iara contando os motivos que a levava para esta missão, neste relato Iara revela que “a ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza”, além de falar sobre preocupação com sua segurança.
A Conlutas repudia este brutal ataque e se solidariza com as vítimas e com a luta do povo palestino. Exige que o Governo Lula expulse imediatamente o embaixador de Israel do Brasil e que exija o julgamento do governo do país pelo crime cometido.
Aproveita para fazer um chamado a todos e replicar o pedido de Iara Lee, que termina assim sua carta: “Nós todos simplesmente temos que aumentar nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.”
Segue abaixo carta escrita pela ativista:
Porque Vou Para Gaza
por Iara Lee
Em alguns dias eu serei a única brasileira a embarcar num navio que integra a GAZA FREEDOM FLOTILLA. A recente decisão do governo Israelense de impedir a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky aos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e materiais de construção às comunidades de Gaza.
Normalmente eu consideraria uma missão de boa vontade como esta completamente inócua. Mas agora estamos diante de uma crise que afeta os cidadãos palestinos criada pela política internacional. É resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno desafio à lei internacional. Embora Presidente Lula tenha tomado algumas medidas para promover a paz no Oriente Médio, mais ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.
O cerco à Faixa de Gaza pelo governo Israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido desde a ofensiva militar Israelense de 2008-09, que deixou mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional.
O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas ações de alguns. Uma reportagem publicada por Amnesty International, Oxfam, Save the Children, e CARE relatou, “A crise humanitária [em Gaza] é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional.”
Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento destruídas pelos israelenses. Ataques aéreos que danaram infraestruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram a população em Gaza sem comida e remédio que precisam para uma sobrevivência saudável.
Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram trazer abastecimentos a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses. Dia 30 de dezembro de 2008 o navio ‘Dignity’ carregava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos quando foi atacado sem aviso prévio por um navio israelense que o atacou três vezes a aproximadamente 90 milhas da costa de Gaza. Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio enchia fazia água e tropas israelenses ameaçavam com novos disparos.
Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis esclarecer o público sobre o que está de fato ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise.
Com a partida dos nossos navios, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy mandou uma carta de apoio aos palestinos para o governo de Israel. “Eu me considero um amigo de Israel e simpatizante do povo judeu” escreveu, acrescentando: “mas por este meio, e também no Senado, expresso minha simpatía a este movimento completamente pacífico…Os oito navios do Free Gaza Movement (Movimento Gaza Livre) levará comida, roupas, materiais de construção e a solidariedade de povos de várias nações, para que os palestinos possam reconstruir suas casas e criar um futuro novo, justo e unido.”
Seguindo este exemplo, funcionários públicos e outros civis devem exigir que sejam abertos canais humanitários a Gaza, que as pessoas recebam comida e suprimentos médicos, e que Israel faça um maior esforço para proteger inocentes. Enquanto eu esteja motivada a ponto de me integrar à viagem humanitária, reconheço que muitos não têm condições de fazer o mesmo. Felizmente, é possível colaborar sem ter que embarcar em um navio. Nós todos simplesmente temos que aumentar nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.
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Palestina Livre
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mais de 200 pessoas mostram que o movimento esta de volta e cada vez mais forte!
Nota do CACS!
Obrigado Estudantes, professores e funcionários que participaram do ato da última quinta-feira!
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Conseguimos a partir desta data um espaço maior de discussão e organização do movimento estudantil.
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Fique ligado! Isso é só o começo! Vamos defender até o fim nossas reivindicações!
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A PUC É NOSSA!
Obrigado Estudantes, professores e funcionários que participaram do ato da última quinta-feira!
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Conseguimos a partir desta data um espaço maior de discussão e organização do movimento estudantil.
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Fique ligado! Isso é só o começo! Vamos defender até o fim nossas reivindicações!
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A PUC É NOSSA!
quinta-feira, 27 de maio de 2010
É hoje! A PUC É NOSSA!
Hoje - 18h30 - na prainha - em frente ao CACS
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ATO DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA PUC!
Por:
- Redução das mensalidades
- Bolsas de estudo 100% da PUC para quem precisa
- Matricula imediata de todos os inadimplentes
- Pagamento dos salários atrasados dos professores
- Trabalho igual, salário igual
- ABAIXO O CONSAD! POR UMA REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE!
Compareça estudante! A PUC é NOSSA!
____________ _________ _________ _________ _________ _________
ATO DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA PUC!
Por:
- Redução das mensalidades
- Bolsas de estudo 100% da PUC para quem precisa
- Matricula imediata de todos os inadimplentes
- Pagamento dos salários atrasados dos professores
- Trabalho igual, salário igual
- ABAIXO O CONSAD! POR UMA REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE!
Compareça estudante! A PUC é NOSSA!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
CONFIRMADO! ATO DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS!
Depois de muita discussão envolvendo os problemas existentes em nossa Universidade iremos construir um ATO dos ESTUDANTES, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS da PUC!
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Um ato que passará por toda a universidade onde o objetivo é unir forças e exigir:
- Redução das mensalidades,
- Bolsas de estudos da PUC para quem precisa,
- O fim à perseguição aos estudantes inadimplentes e sua imediata rematricula,
- O pagamento dos salários atrasados dos professores,
- A incorporação de tod@s @s funcionários tercerizados e melhorias nas suas condições de trabalho,
- Bicicletário na PUC
- Fim dos 2 TCC's na História
- Licenciatura nas Sociais! Sem destruir a grade curricular!
- A PUC JÁ PAGOU INÚMERAS VEZES O MONTANTE DESTA DÍVIDA! NÃO AO PAGAMENTO ETERNO DOS JUROS!
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AQUI ESTA PRESENTE O MOVIMENTO ESTUDANTIL!
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COMPAREÇA! VOCÊ TAMBÉM FAZ PARTE DESSA COMUNIDADE!
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QUINTA-FEIRA (27/05)
CONCENTRAÇÃO: 18H30, EM FRENTE AO CACS
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VAMOS MOSTRAR DE QUEM É A PUC-SP
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Um ato que passará por toda a universidade onde o objetivo é unir forças e exigir:
- Redução das mensalidades,
- Bolsas de estudos da PUC para quem precisa,
- O fim à perseguição aos estudantes inadimplentes e sua imediata rematricula,
- O pagamento dos salários atrasados dos professores,
- A incorporação de tod@s @s funcionários tercerizados e melhorias nas suas condições de trabalho,
- Bicicletário na PUC
- Fim dos 2 TCC's na História
- Licenciatura nas Sociais! Sem destruir a grade curricular!
- A PUC JÁ PAGOU INÚMERAS VEZES O MONTANTE DESTA DÍVIDA! NÃO AO PAGAMENTO ETERNO DOS JUROS!
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AQUI ESTA PRESENTE O MOVIMENTO ESTUDANTIL!
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COMPAREÇA! VOCÊ TAMBÉM FAZ PARTE DESSA COMUNIDADE!
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QUINTA-FEIRA (27/05)
CONCENTRAÇÃO: 18H30, EM FRENTE AO CACS
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VAMOS MOSTRAR DE QUEM É A PUC-SP
sexta-feira, 14 de maio de 2010
A assembleia do CACS mudou para hoje! Sexta, 14/05, às 18h30, no pátio da cruz
ASSEMBLEIA do CACS
Hoje, 14/05
18h30
PÁTIO DA CRUZ
Hoje, 14/05
18h30
PÁTIO DA CRUZ
Marcadores:
assembleia,
CACS
CARTA PÚBLICA À COMUNIDADE PUQUIANA
Veja também no blog da COPA CACS:
www.copacacs.blogspot.com
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Para as muitas e muitos jogadores e adoradores da Copa CACS, a notícia é mais do que animadora:Começa esse sábado, dia 15/05, a Copa CACS 2010.
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O torneio, já tradicional na PUC, deveria ter inicio no sábado passado, porém a CECACS (Comissão de Esportes do CACS), junto com a gestão do CACS, foi duramente atacada pela intransigência da nossa Reitoria.
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Na quarta-feira, dia 05/05, sendo assim, três dias antes do início combinado entre CACS e PAC, fomos informados que nenhum dos documentos enviados por nós para a realização da Copa CACS eram válidos. Deveríamos, portanto, enviar outros documentos para outro setor da PUC-SP, conhecido como “Eventos”.
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Nestes documentos, deveriam conter as assinaturas de um professor responsável e que a assinatura do centro acadêmico, no caso o CACS, não seria aceito.
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Ora, sabemos do histórico de perseguições que alguns estudantes, funcionários, professores e centros acadêmicos estão sofrendo por parte da Reitoria desta universidade. Procurando culpados pelo uso de drogas na universidade, a perseguição aos inadimplentes e a ameaça constante da perda dos empregos por parte d@s funcionári@s e professores.
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Tirar o nosso direito, enquanto estudantes de organizar um campeonato, onde o objetivo é a integração entre pessoas e a prática esportiva, na nossa própria universidade, é com certeza mais um ataque da nossa reitoria e seus departamentos a livre organização estudantil.
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Acreditamos que essa manobra utilizada pela reitoria e seus departamentos só prejudicaram os inúmeros inscritos que se programaram para participar do torneio mais tradicional da nossa universidade, torneio esse que não reprime a participação de nenhum dos setores da PUC, pelo contrario, é aberto a todos os estudantes, ex-estudantes, professores (as), funcionári@s e prestadores (as) de serviços.
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Com a ajuda do PAC da PUC-SP, estamos diariamente pressionando os órgãos competentes, para que possamos realizar a Copa CACS, mesmo já tendo enviado há muito tempo os documentos que sempre nos são pedidos.
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Até o fechamento deste carta, ainda não tivemos resposta por parte do Pró Reitor Hélio Deliberador, responsável pela liberação do torneio.
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Portanto, decidimos por maioria na Assembléia deliberativa da COPA CACS, que estamos em nosso direito e total competência de iniciar o torneio neste sábado, dia 15/05/2010..Finalmente, queremos pedir desculpas a tod@s os (as) adoradores (as) do futebol arte e agradecer a todas as pessoas que estão empenhadas na organização da Copa CACS..Saudações futebolísticas,
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CECACS
CACS PUC-SP
Estudantes, professores (as) e funcionários (as) presentes na Assembléia deliberativa
www.copacacs.blogspot.com
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Para as muitas e muitos jogadores e adoradores da Copa CACS, a notícia é mais do que animadora:Começa esse sábado, dia 15/05, a Copa CACS 2010.
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O torneio, já tradicional na PUC, deveria ter inicio no sábado passado, porém a CECACS (Comissão de Esportes do CACS), junto com a gestão do CACS, foi duramente atacada pela intransigência da nossa Reitoria.
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Na quarta-feira, dia 05/05, sendo assim, três dias antes do início combinado entre CACS e PAC, fomos informados que nenhum dos documentos enviados por nós para a realização da Copa CACS eram válidos. Deveríamos, portanto, enviar outros documentos para outro setor da PUC-SP, conhecido como “Eventos”.
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Nestes documentos, deveriam conter as assinaturas de um professor responsável e que a assinatura do centro acadêmico, no caso o CACS, não seria aceito.
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Ora, sabemos do histórico de perseguições que alguns estudantes, funcionários, professores e centros acadêmicos estão sofrendo por parte da Reitoria desta universidade. Procurando culpados pelo uso de drogas na universidade, a perseguição aos inadimplentes e a ameaça constante da perda dos empregos por parte d@s funcionári@s e professores.
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Tirar o nosso direito, enquanto estudantes de organizar um campeonato, onde o objetivo é a integração entre pessoas e a prática esportiva, na nossa própria universidade, é com certeza mais um ataque da nossa reitoria e seus departamentos a livre organização estudantil.
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Acreditamos que essa manobra utilizada pela reitoria e seus departamentos só prejudicaram os inúmeros inscritos que se programaram para participar do torneio mais tradicional da nossa universidade, torneio esse que não reprime a participação de nenhum dos setores da PUC, pelo contrario, é aberto a todos os estudantes, ex-estudantes, professores (as), funcionári@s e prestadores (as) de serviços.
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Com a ajuda do PAC da PUC-SP, estamos diariamente pressionando os órgãos competentes, para que possamos realizar a Copa CACS, mesmo já tendo enviado há muito tempo os documentos que sempre nos são pedidos.
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Até o fechamento deste carta, ainda não tivemos resposta por parte do Pró Reitor Hélio Deliberador, responsável pela liberação do torneio.
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Portanto, decidimos por maioria na Assembléia deliberativa da COPA CACS, que estamos em nosso direito e total competência de iniciar o torneio neste sábado, dia 15/05/2010..Finalmente, queremos pedir desculpas a tod@s os (as) adoradores (as) do futebol arte e agradecer a todas as pessoas que estão empenhadas na organização da Copa CACS..Saudações futebolísticas,
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CECACS
CACS PUC-SP
Estudantes, professores (as) e funcionários (as) presentes na Assembléia deliberativa
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copa cacs
quarta-feira, 12 de maio de 2010
ASSEMBLÉIA DOS CURSOS DE CIÊNCIAS SOCIAIS, HISTÓRIA, GEOGRAFIA E TURISMO
Dia 13/05 Às 18:30 no Pátio da Cruz
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Pauta:
- Campanha por redução das mensalidades, bolsas e rematrícula dos inadimplentes e democracia
- Congresso da Coordenação Nacional de Lutas e do Congresso da Classe Trabalhadora
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CACS/PUC-SP - Gestão Te Convido a Lutar
http://cacs- pucsp.blogspot. com/
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Pauta:
- Campanha por redução das mensalidades, bolsas e rematrícula dos inadimplentes e democracia
- Congresso da Coordenação Nacional de Lutas e do Congresso da Classe Trabalhadora
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CACS/PUC-SP - Gestão Te Convido a Lutar
http://cacs- pucsp.blogspot. com/
Marcadores:
assembleia
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
1° de Maio - Dia de LUTA!
Fonte: Conlutas.org.br
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“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo
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História - O 1º de Maio é uma homenagem aos milhares de trabalhadores de Chicago (EUA) que foram às ruas protestar contra as péssimas condições de trabalho as quais eram submetidos - férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam - e exigir a redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas. Essa mobilização envolveu mais de 250 mil trabalhadores. Em greve, realizaram manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentavam a cidade. Entretanto, a repressão policial foi brutal: trabalhadores foram presos, feridos e alguns deles mortos. Isto foi em 1886.
História - O 1º de Maio é uma homenagem aos milhares de trabalhadores de Chicago (EUA) que foram às ruas protestar contra as péssimas condições de trabalho as quais eram submetidos - férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam - e exigir a redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas. Essa mobilização envolveu mais de 250 mil trabalhadores. Em greve, realizaram manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentavam a cidade. Entretanto, a repressão policial foi brutal: trabalhadores foram presos, feridos e alguns deles mortos. Isto foi em 1886.
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Após diversos enfrentamentos com mortes de trabalhadores e policiais, a polícia promoveu uma investigação pesada e centenas foram presos. Oito dos militantes mais ativos de Chicago foram acusados de conspiração.
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Após diversos enfrentamentos com mortes de trabalhadores e policiais, a polícia promoveu uma investigação pesada e centenas foram presos. Oito dos militantes mais ativos de Chicago foram acusados de conspiração.
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Albert Parsons, August Spies, Adolf Fischer e George Engel foram enforcados no dia 11 de Novembro de 1887. Louis Lingg teria cometido suicídio na prisão. Os três restantes foram finalmente perdoados em 1893.Em 1889, a Segunda Internacional Socialista aprovou em seu congresso, realizado em Paris, proclamar o dia 1º de Maio como o Dia Internacional do Trabalhador, em memória aos "mártires" de Chicago e pela luta por jornada de oito horas. Essa deveria ser uma grande manifestação internacional.
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Em 1890, o Congresso norte-americano se viu obrigado a voltar a lei que estabeleceu a jornada de oito horas de trabalho.Em 1º de Maio de 1891, nova manifestação no norte da França sofreu forte repressão policial resultando na morte de dez manifestantes, o que reforçou a data do 1º de maio como um dia de luta dos trabalhadores.
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Em abril de 1919 o senado francês ratificou as oito horas diárias de trabalho e proclamou o 1º de Maio daquele ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adotou o 1º de Maio como feriado nacional. Este exemplo foi seguido por muitos outros países, com exceção dos EUA.
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O 1º de Maio em 2010 - O 1º de Maio já está aí.
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Vamos às ruas empunhar as bandeiras de luta dos trabalhadores.
Vamos manter a tradição da esquerda e preparar atos unitários e classistas.
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Não faremos como centrais governistas como CUT e Força Sindical que realizam showmícios financiados pelas mesmas empresas e governos que atacam direitos e salários dos trabalhadores do decorrer do ano.
Não faremos como centrais governistas como CUT e Força Sindical que realizam showmícios financiados pelas mesmas empresas e governos que atacam direitos e salários dos trabalhadores do decorrer do ano.
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O 1º de Maio é dia de luta contra o capitalismo, para denunciar as grandes empresas, os Estados e seus governos e reafirmar a luta por uma sociedade justa, igualitária, uma sociedade socialista.
A Conlutas faz um chamado a todos os setores do movimento sindical, popular e estudantil à realização de atos unitários, classistas, de oposição de esquerda ao governo Lula, aos governos estaduais e municipais e aos patrões. Vamos organizar atos conjuntos com todos os setores que hoje compõem o processo de reorganização e aproveitar para convocar o Congresso Nacional da Classe Trabalhadora.
O 1º de Maio é dia de luta contra o capitalismo, para denunciar as grandes empresas, os Estados e seus governos e reafirmar a luta por uma sociedade justa, igualitária, uma sociedade socialista.
A Conlutas faz um chamado a todos os setores do movimento sindical, popular e estudantil à realização de atos unitários, classistas, de oposição de esquerda ao governo Lula, aos governos estaduais e municipais e aos patrões. Vamos organizar atos conjuntos com todos os setores que hoje compõem o processo de reorganização e aproveitar para convocar o Congresso Nacional da Classe Trabalhadora.
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Em cada Estado devemos nos apoiar nas mobilizações que estão ocorrendo e buscar unificá-las para que sirvam de preparação dos atos do 1º de Maio. Desde as lutas nacionais às específicas de cada Estado, região ou categoria, devemos garantir a preparação do 1º de Maio e levantar as seguintes bandeiras:
Em cada Estado devemos nos apoiar nas mobilizações que estão ocorrendo e buscar unificá-las para que sirvam de preparação dos atos do 1º de Maio. Desde as lutas nacionais às específicas de cada Estado, região ou categoria, devemos garantir a preparação do 1º de Maio e levantar as seguintes bandeiras:
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- A defesa do aumento geral dos salários
- A defesa do aumento geral dos salários
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Esta será a nossa principal bandeira. Durante o Governo Lula os empresários e banqueiros aumentaram em 400% o seu lucro enquanto os salários aumentaram pouco mais de 50% no mesmo período. Vamos denunciar que isso só foi possível por que o governo, no momento da crise, despejou centenas de bilhões do dinheiro público para as grandes empresas e ao latifúndio, enquanto aos trabalhadores sobraram demissões e agora um ritmo infernal de trabalho. Portanto, há condições, sim, para um aumento geral dos salários!
Esta será a nossa principal bandeira. Durante o Governo Lula os empresários e banqueiros aumentaram em 400% o seu lucro enquanto os salários aumentaram pouco mais de 50% no mesmo período. Vamos denunciar que isso só foi possível por que o governo, no momento da crise, despejou centenas de bilhões do dinheiro público para as grandes empresas e ao latifúndio, enquanto aos trabalhadores sobraram demissões e agora um ritmo infernal de trabalho. Portanto, há condições, sim, para um aumento geral dos salários!
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- Redução da jornada de trabalho, para 36h, sem redução de salário e direitos
- Redução da jornada de trabalho, para 36h, sem redução de salário e direitos
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Essa bandeira deve estar presente em todas as campanhas salariais cuja jornada é superior a 36h semanais. Deve estar presente também nos atos do 1º de Maio. Além disso, vamos denunciar que passados mais de sete anos o governo Lula tomou nenhuma iniciativa para reduzir a jornada nem para 40h semanais. Vamos fazer um chamado às centrais governistas por um dia nacional de paralisações; não devemos apostar as nossas fichas em um congresso corrupto como as centrais governistas vêm fazendo. Essa vitória dependerá exclusivamente da mobilização de nossa classe e por isso será preciso unidade e uma forte ação contra o governo e os patrões.
Essa bandeira deve estar presente em todas as campanhas salariais cuja jornada é superior a 36h semanais. Deve estar presente também nos atos do 1º de Maio. Além disso, vamos denunciar que passados mais de sete anos o governo Lula tomou nenhuma iniciativa para reduzir a jornada nem para 40h semanais. Vamos fazer um chamado às centrais governistas por um dia nacional de paralisações; não devemos apostar as nossas fichas em um congresso corrupto como as centrais governistas vêm fazendo. Essa vitória dependerá exclusivamente da mobilização de nossa classe e por isso será preciso unidade e uma forte ação contra o governo e os patrões.
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- Reforçar reivindicações da campanhas salariais e manifestar apoio à luta do funcionalismo público federal
- Reforçar reivindicações da campanhas salariais e manifestar apoio à luta do funcionalismo público federal
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Em cada estado, região ou município devemos destacar as ações das categorias em mobilização, especialmente as campanhas salariais e dar divulgação a essas lutas. É preciso manifestar apoio à luta do funcionalismo público. Esse setor se enfrenta novamente contra o governo Lula, agora contra a projetos que na prática congelam o reajuste destes trabalhadores por 10 anos.
Em cada estado, região ou município devemos destacar as ações das categorias em mobilização, especialmente as campanhas salariais e dar divulgação a essas lutas. É preciso manifestar apoio à luta do funcionalismo público. Esse setor se enfrenta novamente contra o governo Lula, agora contra a projetos que na prática congelam o reajuste destes trabalhadores por 10 anos.
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- Aposentados: Reajuste igual ao do salário mínimo, reposição das perdas e fim do fator previdenciário!
- Aposentados: Reajuste igual ao do salário mínimo, reposição das perdas e fim do fator previdenciário!
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Estamos diante de mais um episódio na luta dos aposentados contra o governo Lula. Já é a terceira vez que o governo e as centrais governistas tentam uma manobra para impedir que os projetos de lei que garantem o fim do fator previdenciário, o reajuste igual ao do salário mínimo e a reposição das perdas sejam aprovados na Câmara dos Deputados. Na última sexta-feira (23) reafirmou que defende o reajuste de 6,14% aos aposentados. É necessário denunciar o governo, as centrais governistas e reivindicar a unidade com a COBAP na defesa desses direitos. Precisamos dizer que não há déficit na previdência, como insiste em afirmar o governo Lula. Só o ano passado o governo destinou R$ 283 bilhões para pagamento de juros e serviços da dívida externa.
Estamos diante de mais um episódio na luta dos aposentados contra o governo Lula. Já é a terceira vez que o governo e as centrais governistas tentam uma manobra para impedir que os projetos de lei que garantem o fim do fator previdenciário, o reajuste igual ao do salário mínimo e a reposição das perdas sejam aprovados na Câmara dos Deputados. Na última sexta-feira (23) reafirmou que defende o reajuste de 6,14% aos aposentados. É necessário denunciar o governo, as centrais governistas e reivindicar a unidade com a COBAP na defesa desses direitos. Precisamos dizer que não há déficit na previdência, como insiste em afirmar o governo Lula. Só o ano passado o governo destinou R$ 283 bilhões para pagamento de juros e serviços da dívida externa.
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Haiti: Solidariedade sim, ocupação militar não!
Haiti: Solidariedade sim, ocupação militar não!
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Neste 1º de Maio mais uma vez vamos erguer em alto e bom som nossa solidariedade ao povo haitiano. Vamos denunciar que os efeitos nefastos causados pelo terremoto têm sua intensidade agravada a partir das inúmeras décadas de opressão e retaliação impostos pelo imperialismo. Vamos reafirmar a importância da solidariedade classista e internacional, sem fazer contundente exigência da retirada das tropas de ocupação militar daquele país. É preciso denunciar o papel do exercito brasileiro nesta ocupação e a irresponsabilidade do Governo Lula neste episódio. Vamos divulgar a visita de nossa delegação, este mês, ao Haiti e de nossa contribuição material ao Batay Ouvriye. Denunciar que nada está sendo reconstruído pelas tropas, que é com a própria força e solidariedade do heróico povo haitiano. Contra a ocupação, vamos exigir a presença de médicos, engenheiros, educadores e não soldados! Fora as tropas brasileiras do Haiti!
Neste 1º de Maio mais uma vez vamos erguer em alto e bom som nossa solidariedade ao povo haitiano. Vamos denunciar que os efeitos nefastos causados pelo terremoto têm sua intensidade agravada a partir das inúmeras décadas de opressão e retaliação impostos pelo imperialismo. Vamos reafirmar a importância da solidariedade classista e internacional, sem fazer contundente exigência da retirada das tropas de ocupação militar daquele país. É preciso denunciar o papel do exercito brasileiro nesta ocupação e a irresponsabilidade do Governo Lula neste episódio. Vamos divulgar a visita de nossa delegação, este mês, ao Haiti e de nossa contribuição material ao Batay Ouvriye. Denunciar que nada está sendo reconstruído pelas tropas, que é com a própria força e solidariedade do heróico povo haitiano. Contra a ocupação, vamos exigir a presença de médicos, engenheiros, educadores e não soldados! Fora as tropas brasileiras do Haiti!
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Vamos ao 1º de Maio com nossas faixas, bandeiras, manifestos formando as colunas da Conlutas.
Vamos ao 1º de Maio com nossas faixas, bandeiras, manifestos formando as colunas da Conlutas.
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Além de nossas bandeiras principais, não podemos deixar de falar da luta contra a opressão, do machismo, da homofobia, da luta por direito a moradia, saúde, educação, estabilidade no emprego, e a defesa do Socialismo, alternativa para a vida da classe trabalhadora, para a vida da humanidade.
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Todos ao 1º de Maio!
Todos ao 1º de Maio!
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segunda-feira, 8 de março de 2010
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