segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

PUC-SP - Orçamento aponta superávit de R$ 6 milhões, mas mantém maximização dos docentes


Fonte: apropucsp.org.br
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O pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, José Heleno Mariano, apresentou na segunda parte do Consad extraordinário de 24/11, o orçamento da PUC-SP para 2010. O documento prevê um reajuste de mensalidade para o próximo ano da ordem de 7% e um reajuste dos professores e funcionários de 4,5%. Se todas as condições previstas forem realizadas, a instituição deverá ter um superávit de R$ 6.071.409, cerca de 95% maior que o esperado para 2009, que deve ficar em torno de R$ 3.109,733. Porém os números foram projetados com base em dados de setembro de 2009, ou seja, para que o resultado do orçamento se mantenha será preciso a permanência da maximização dos contratos docentes.Além disso, o orçamento não considera o pagamento das dívidas com os docentes referentes ao dissídio de 2005 (que estão em negociação com a Fundação e a Reitoria) e também não leva em conta o ajuste das horas administrativas e o novo Plano de Cargos e Salários, que está sendo elaborado por uma comissão da Fundação São Paulo e Reitoria, sem a participação da AFAPUC.Outra questão que não está contemplada no orçamento é um possível novo empréstimo do BNDES no próximo ano, caso as exigências acadêmicas sejam preenchidas. Também está previsto uma redução no déficit do Hospital Santa Lucinda.
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Crescimento da receita
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Espera-separa o próximo ano um crescimento da ordem de 4% nas receitas da universidade, embora as mensalidades subam 7%. Em 2009 foram arrecadados R$ 427.73 milhões e, para 2010, espera-se uma arrecadação bruta de R$ 444.141 milhões. Os responsáveis pela elaboração do orçamento mostraram suas preocupações com o quadro apresentado por alguns cursos que tiveram neste vestibular uma procura muita baixa e provavelmente não abrirão turmas. Segundo os gestores, mesmo contando as matrículas de Pro-Uni, ou reabertura de matrículas, pelos critérios atuais de preenchimento de turmas eles não deverão funcionar.Mais uma vez, foi levantada no Consad a questão que tem permeado as discussões do Consun e Cepe sobre a necessidade da PUC-SP manter cursos de baixa procura para que sua função enquanto universidade seja mantida.Os valores destinados a cobertura de bolsas de estudo deverão ter um aumento de cerca de 5%, prevendo-se também um pequeno refluxo nos valores da inadimplência estudantil e das quantias gastas com processos trabalhistas. O padre Rodolpho Perazzolo questionou os valores gastos com as terceirizadas de limpeza e segurança, cerca de R$ 10.500 milhões (leia mais sobre o assunto no editorial desta semana).
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Continuidade da maximização
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Ao final da apresentação o professor Dirceu de Mello lembrou que o orçamento não contemplava a maximização, o que, segundo os elaboradores do documento, era condição para que o resultado permanecesse positivo. Nenhuma discussão foi feita no sentido do mérito da maximização e principalmente sobre o fato de que, pela deliberação do próprio Consun, ela tem caráter transitório e termina em dezembro. Espera-se que no Consun desta segunda-feira, 30/11, o tema volte à discussão quando o orçamento deverá ser analisado.O reitor e os secretários executivos da Fundação São Paulo aprovaram o texto do orçamento, sem nenhuma alteração. A pauta do conselho, que tinha mais uma série de itens, ficou prejudicada pelo adiantado da hora, apontando a necessidade de um novo Consad extraordinário que acontecerá quarta-feira, 2/12, às 9h.

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