terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ativista hondurenho é assassinado em Tegucigalpa


Fonte: Adital
Retirado de: ANDES-SN
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O ativista político hondurenho Walter Orlando Tróchez, de 27 anos, foi assassinado ontem (13), ao receber dois disparos no Centro de Tegucigalpa, capital de Honduras. A informação é do Centro de Investigação e Promoção dos Direitos Humanos (Ciprodeh). Tróchez atuava pelos direitos da comunidade gay, lésbica, transexual e bissexual, além de ser membro ativo da Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado.
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A poucos dias, o ativista havia sido vítima de golpes brutais, tortura e tentativa de sequestro por supostos membros da Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC). Eles o "interceptaram e subiram em um veículo tipo pick up, de cor cinza e sem placas, enquanto lhe golpeavam e interrogavam, solicitando informação sobre os líderes da resistência e seus movimentos", afirmou o Ciprodeh.
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"Desafortunadamente, seu assassinato vem evidenciar a falta de proteção à integridade e à vida dos defensores de direitos humanos por parte das autoridades policiais e judiciais, que têm se comportado de forma negligente e a favor do regime repressivo", disse o Ciprodeh, em referência ao golpe de Estado que depôs e expulsou do país o presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho.
Segundo a entidade, até hoje Honduras já soma 41 mortes, vítimas da repressão e perseguição política do governo provisório de Roberto Micheletti. Entre esses, registram-se 16 assassinatos somente de membros e ativistas da comunidade LGTB.
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Em comunicado enviado há um mês, a Associação LGTTB Arcoiris e o Coletivo TTT da Cidade de San Pedro Sula denunciaram o incremento dos crimes de ódio e homofobia contra a comunidade LGTTB desde o golpe de Estado.
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"Desde o último dia 29 de junho […] se incrementaram os crimes de ódio e homofobia, [...] que põem mais uma vez em evidência os altos níveis de ódio, estigma e discriminação contra pessoas da diversidade sexual, o que chamamos de homofobia, lesbofobia, bifobia e, principalmente, transfobia", disseram.
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Como promotores desses crimes, as entidades citaram a Cúpula Religiosa Hondurenha em cumplicidade com "grupos opressores" como as Forças Armadas, a Secretaria Nacional de Segurança, a empresa privada e os grupos Próvida e Opus Dei.

3 comentários:

  1. É uma absurdo esse golpe e seus acordos desconsiderando a vontade do povo e vocês o que acham???

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  2. qualquer coisa essa ditadura em honduras!
    enquanto isso estão todos em kopenhagen discutindo o aquecimento...

    e as guerras imperialistas? hein Obama?
    e os governos traidores? hein Lula?

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  3. to nem ai...

    daqui a pouco esquecem disso tudo

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