MOÇÃO DE REPÚDIO A ATITUDE MACHISTA E OPRESSORA DA UNIBAN
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A Associação dos Professores da PUC-SP – APROPUC, vem a público declarar repúdio a atitude autoritária da direção da Universidade Bandeirante de São Paulo – Uniban, que após uma suposta “sindicância” para apurar os fatos envolvendo a agressão covarde e coletiva de mais de 700 pessoas contra uma estudante na semana passada, decidiu que a vitima é culpada e sumariamente a expulsou da universidade. Uma instituição que se diz voltada para a responsabilidade social não deve ser levada a sério quando se mostra conivente com a agressão, o preconceito, o reacionarismo e o sofrimento causado contra a mulher. A violência de gênero em pleno século XXI demonstra um obscurantismo refletido nos diferentes tipos de intolerância que ainda resistem fortemente na sociedade.
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A Associação dos Professores da PUC-SP – APROPUC, vem a público declarar repúdio a atitude autoritária da direção da Universidade Bandeirante de São Paulo – Uniban, que após uma suposta “sindicância” para apurar os fatos envolvendo a agressão covarde e coletiva de mais de 700 pessoas contra uma estudante na semana passada, decidiu que a vitima é culpada e sumariamente a expulsou da universidade. Uma instituição que se diz voltada para a responsabilidade social não deve ser levada a sério quando se mostra conivente com a agressão, o preconceito, o reacionarismo e o sofrimento causado contra a mulher. A violência de gênero em pleno século XXI demonstra um obscurantismo refletido nos diferentes tipos de intolerância que ainda resistem fortemente na sociedade.
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Essa universidade, infelizmente possuidora desse título por conta da legislação, é um mero fruto do processo de expansão mercadológico implantado pelos diferentes governos federais desde FHC e que continuou com Lula. São empresas lucrativas, que tratam um direito que deveria ser de todos como um serviço a ser prestado. Nesse ponto, os donos da Uniban foram coerentes com o seu propósito mercantil, protegendo seus clientes mesmo sendo eles bárbaros marginais vigilantes de uma inquisição que ainda trata a mulher como mercadoria submissa ao homem e a conceitos de moralidade criados pelos intolerantes, incentivadores do machismo, racismos, homofobia e xenofobia.
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Esse tipo de violência contra a mulher deve ser combatido duramente por quem luta em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos. Uma empresa que é complacente com trogloditas não deve ter moral de se dizer instituição de ensino. A APROPUC se declara solidária a estudante agredida, tanto pelos estudantes fascistas envolvidos inicialmente, como agora pela nova violência cometida pela Uniban. Defendemos a punição de todos os agressores envolvidos nesse lamentável caso no qual a manutenção do lucro na Uniban com os seus “clientes” justifica a hipocrisia. Exigimos a suspensão da punição a estudante, a garantia de segurança à estudante no ambiente escolar, bem como a retratação pública da Uniban.
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Que a justiça garanta a punição aos estudantes e funcionários envolvidos. Que o MEC garanta punição aos donos da Uniban.
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Bia Abramides
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Presidente da APROPUC-SP
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Maiores informações:
Associação de Professores da PUC-SP - APROPUC
http://www.apropucsp.org.br/
Rua Bartira, 407, São Paulo
Telefone: (11) 3872-2685 / (11) 3865-4914
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Telefone: (11) 3872-2685 / (11) 3865-4914
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