sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Trabalhadores de fornecedoras da Embraer entram em greve


Fonte: sindmetalsjc.org.br
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Produção da Sobraer, Sopeçaero e Pesola fica 100% parada
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[25/09] Metalúrgicos de três fornecedoras da Embraer entraram em greve nesta sexta-feira, dia 25, pela Campanha Salarial e pelo pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A Sobraer, Sopeçaero e Pesola, com unidades em São José dos Campos, produzem peças de fuselagem estrutural de aviões. Com a paralisação, 100% da produção foi interrompida.
Na assembleia unificada entre as três fábricas realizada na manhã de hoje, os trabalhadores exigiram o início imediato das negociações da Campanha Salarial, considerando setembro como data-base. O grupo patronal do setor aeronáutico, liderado pela Embraer, insiste em manter novembro como data-base, ao contrário de todo setor metalúrgico.
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A paralisação é também uma resposta dos trabalhadores à negativa das empresas em não pagar PLR. Eles reivindicam valor igual ou superior ao pago no ano passado, mas os patrões se recusam a pagar qualquer valor e não aceitam nem mesmo abrir negociações.
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Juntas, as três fábricas possuem 250 trabalhadores. Uma nova assembleia deve acontecer segunda-feira, a partir das 6h.
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Eletroeletrônicos
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Os trabalhadores do setor eletroeletrônico também já deram início às paralisações pela Campanha Salarial. Hoje, metalúrgicos da Lupatech (antiga Metalúrgica Ipê), em Jacareí, parou por duas horas para pressionar o setor a aumentar a proposta de reajuste salarial. Esta semana, a Sadefem parou por 24 horas.
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Na última negociação, os patrões ofereceram apenas INPC mais 1% de aumento real. Hoje, uma nova reunião está acontecendo entre o grupo patronal de eletroeletrônicos e trefilação/refrigeração e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Campinas, Limeira e Santos.
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Na última quinta-feira em nova reunião com o setor de autopeças, a patronal ofereceu 1,5% de aumento real. A proposta foi rejeitada pelos sindicatos na própria mesa de negociação já que o índice ainda é muito inferior à reivindicação dos trabalhadores. A mobilização nas fábricas de autopeças segue.
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Na última segunda-feira, os metalúrgicos da TI Automotive (Bundy) atrasaram a entrada dos turnos em duas horas. Em Campinas, também estão havendo paralisações no setor.
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Por enquanto, o único setor a fechar acordo com São José dos Campos foi das montadoras, com 8,3% de reajuste mais R$ 1.950,00 de abono, que deve servir de parâmetro para as negociações com os outros grupos.
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“A luta dos metalúrgicos da GM está servindo de exemplo para companheiros de outras fábricas. Se os patrões insistirem em propostas rebaixadas, terão de enfrentar a resistência
da classe operária”, afirma o diretor José Donizetti de Almeida.

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