Fonte: Conlutas.org.br
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Metalúrgicos de SJC rejeitam proposta patronal a paralisam atividades por 24 horas
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Metalúrgicos da GM de São Caetano também rejeiram proposta patronal em assembléia, apesar de direção ter fechado acordo e defendido a favor
Metalúrgicos da GM de São Caetano também rejeiram proposta patronal em assembléia, apesar de direção ter fechado acordo e defendido a favor
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Os metalúrgicos da General Motors (GM) de São José dos Campos, rejeitaram nesta segunda-feira (14), proposta apresentada pelo Sindicato dos Veículos Aumotores (Sinfavea) e entraram em greve por 24 horas.
Os metalúrgicos da General Motors (GM) de São José dos Campos, rejeitaram nesta segunda-feira (14), proposta apresentada pelo Sindicato dos Veículos Aumotores (Sinfavea) e entraram em greve por 24 horas.
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É a segunda parada dos trabalhadores em menos de uma semana. A proposta rejeitada foi a mesma apresentada ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos: 4,4% de reposição da inflação, 2% de aumento real e R$ 1.500,00 de abono. Segundo o presidente do Sindicato Vivaldo de Araujo, as montadoras estão aumentando suas vendas e podem dar mais. "Por isso queremos novas negociações”, disse ele. Os funcionários da Honda (Sumaré) e Toyota (Indaiatuba), também estão em greve.
É a segunda parada dos trabalhadores em menos de uma semana. A proposta rejeitada foi a mesma apresentada ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos: 4,4% de reposição da inflação, 2% de aumento real e R$ 1.500,00 de abono. Segundo o presidente do Sindicato Vivaldo de Araujo, as montadoras estão aumentando suas vendas e podem dar mais. "Por isso queremos novas negociações”, disse ele. Os funcionários da Honda (Sumaré) e Toyota (Indaiatuba), também estão em greve.
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Os metalúrgicos reivindicam 14,65% de reajuste do INPC, (sendo 8,53% de aumento real), redução da jornada para 36 horas sem redução de salário e sem banco de horas, estabilidade no emprego por, no mínimo, dois anos, e renovação e ampliação das cláusulas sociais.
Os metalúrgicos reivindicam 14,65% de reajuste do INPC, (sendo 8,53% de aumento real), redução da jornada para 36 horas sem redução de salário e sem banco de horas, estabilidade no emprego por, no mínimo, dois anos, e renovação e ampliação das cláusulas sociais.
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“Os patrões e o governo Lula querem que a classe trabalhadora pague pela crise. Querem manter os lucros em alta e, por isso, se recusam a conceder aumento real de salário. Enquanto as empresas são beneficiadas com redução de IPI, subsídios e financiamentos com dinheiro público, os trabalhadores são demitidos ou submetidos a um ritmo intenso nas linhas de produção. Temos de unificar as lutas para fortalecer nossa campanha”, afirma o membro da Secretária Executiva da Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha.
“Os patrões e o governo Lula querem que a classe trabalhadora pague pela crise. Querem manter os lucros em alta e, por isso, se recusam a conceder aumento real de salário. Enquanto as empresas são beneficiadas com redução de IPI, subsídios e financiamentos com dinheiro público, os trabalhadores são demitidos ou submetidos a um ritmo intenso nas linhas de produção. Temos de unificar as lutas para fortalecer nossa campanha”, afirma o membro da Secretária Executiva da Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha.
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No Paraná não houve acordo e a greve continua
No Paraná não houve acordo e a greve continua
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Em Curitiba, 8.500 trabalhadores da Volks-Audi e Renault-Nissan rejeitaram proposta apresentada hoje (14) em assembléia e continuam com a greve que já dura uma semana. Os metalúrgicos estão parados e haverá nova audiência hoje, às 14h, no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT) em Curitiba para novas negociações.
Em Curitiba, 8.500 trabalhadores da Volks-Audi e Renault-Nissan rejeitaram proposta apresentada hoje (14) em assembléia e continuam com a greve que já dura uma semana. Os metalúrgicos estão parados e haverá nova audiência hoje, às 14h, no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT) em Curitiba para novas negociações.
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Não à repressão
Não à repressão
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A GM de São Jose dos Campos coibiu os trabalhadores com a presença de um forte aparato policial para que não participassem das assembléias na porta das fábricas. A presença fez com que os trabalhadores votassem pela suspensão do Ato. Mais uma prova de abuso de poder contra os trabalhadores.
A GM de São Jose dos Campos coibiu os trabalhadores com a presença de um forte aparato policial para que não participassem das assembléias na porta das fábricas. A presença fez com que os trabalhadores votassem pela suspensão do Ato. Mais uma prova de abuso de poder contra os trabalhadores.
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A Conlutas repudia ato contra os trabalhadores, apóia a campanha salarial dos metalúrgicos e segue na luta, para que as reivindicações sejam cumpridas.
A Conlutas repudia ato contra os trabalhadores, apóia a campanha salarial dos metalúrgicos e segue na luta, para que as reivindicações sejam cumpridas.
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Trabalhadores da GM de São Caetano reunidos em assembléia rejeitam proposta patronal
Trabalhadores da GM de São Caetano reunidos em assembléia rejeitam proposta patronal
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Os trabalhadores da GM São Caetano do Sul rejeitaram por maioria absoluta no dia de hoje, dia 14/09, a proposta apresentada pelos patrões durante negociação na última sexta-feira, dia 11/09, considerando que a mesma é insuficiente frente ao que se está produzindo.
Os trabalhadores da GM São Caetano do Sul rejeitaram por maioria absoluta no dia de hoje, dia 14/09, a proposta apresentada pelos patrões durante negociação na última sexta-feira, dia 11/09, considerando que a mesma é insuficiente frente ao que se está produzindo.
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A proposta em si previa o repasse integral da inflação de 4,44%, mais 2% de aumento que totalizam 6,53%. Além disso, as empresas ofereceram abono no valor de R$ 1.500,00 a ser pago no dia 25/09 e ainda elevavam o piso salarial para R$ 1.275,00.
A proposta em si previa o repasse integral da inflação de 4,44%, mais 2% de aumento que totalizam 6,53%. Além disso, as empresas ofereceram abono no valor de R$ 1.500,00 a ser pago no dia 25/09 e ainda elevavam o piso salarial para R$ 1.275,00.
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Em São Caetano a decisão dos trabalhadores passou por cima da direção do sindicato, que já havia aceitado a proposta durante negociação com a patronal. Também foi rechaçado o acordo fechado pela CUT no ABC.
Em São Caetano a decisão dos trabalhadores passou por cima da direção do sindicato, que já havia aceitado a proposta durante negociação com a patronal. Também foi rechaçado o acordo fechado pela CUT no ABC.
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Os trabalhadores não querem se contentar com pouco. Querem ir à luta. Por isso, agora é a hora de unificar a mobilização com São José dos Campos, Campinas e Curitiba!
Os trabalhadores não querem se contentar com pouco. Querem ir à luta. Por isso, agora é a hora de unificar a mobilização com São José dos Campos, Campinas e Curitiba!
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