terça-feira, 25 de agosto de 2009

Professores das universidades estaduais(Bahia) param por 24 horas




Fonte: A Tarde Online
retirado de: aduneb.com.br
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Pouco mais de cem manifestantes, entre professores, estudantes e servidores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) iniciaram às 14h desta quarta-feira, 19, um ato público em frente à Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) em protesto contra problemas administrativos na unidade. A manifestação acontece depois de a Uneb ter amanhecido com seus portões fechados em razão da paralisação de 24 horas realizada pelos três segmentos da instituição. Uma pauta emergencial de reivindicações foi encaminhada na tarde desta quarta ao governador Jaques Wagner por membros da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb).


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A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) amanheceu, nesta quarta-feira, 19, com seus portões fechados em razão da paralisação de 24 horas realizada pelos três segmentos da instituição: professores, estudantes e servidores públicos. Na pauta emergencial de reivindicações, que será entregue ao governador Jacques Wagner, nesta quarta, às 14h, pelos membros da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb) e estudantes, estão itens como abertura imediata de concurso para docentes e servidores técnico- administrativos, revogação da Lei 7176/97, respeito à autonomia universitária, cumprimento da solicitação orçamentária para as universidades estaduais do Estado para 2009 e rubrica específica para implementação de Política de Permanência Estudantil.


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“Há um problema crônico de falta de professores que vem se agravando. Apenas na Uneb faltam 775 docentes”, afirma a professora e diretora da Aduneb, Maria do Socorro Ferreira. Segundo ela, cursos como Fisioterapia, no campus de Salvador, e História, em Eunápolis, não têm nenhum professor efetivo ou concursado. “Ao invés de serem consideradas como patrimônios, o governador considera as universidades onerosas, coisa que não aceitamos porque desenvolvem papéis importantíssimos na sociedade”, diz Maria do Socorro.


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A consequência disso, de acordo com a diretora, é o impedimento de promoção dos docentes, outra queixa dos manifestantes. Maria do Socorro afirma que diversos professores, que já passaram pela especialização, aguardam a ascensão de classe devido à falta de vagas. “Nem mesmo no governo carlista tivemos este impedimento de mudança de regime de trabalho. Desde 1997, não há aumento no número de vagas”, declara a professora.


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Legislação - “Além de não revogar a lei 7176, ele (o governador) está propondo uma minuta que fere ainda mais os princípios da autonomia universitária, imprimindo uma gestão empresarial, com ingerência”, explica a professora e também diretora da Aduneb, Tatiana Varjão. Segundo ela, a Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) é o órgão que está tomando as decisões relativas às universidades o que, para os professores, “é um absurdo”.

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