quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nota sobre a última reunião do Conselho dos Centros Acadêmicos.


Ontem, às 19h30, no CACS aconteceu a reunião do CCA (Conselho de Centros Acadêmicos) que contou com a participação de aproximadamente 60 pessoas. Além do CACS estiveram presentes representantes do CA Benevides Paixão, do CASS, da CA Leão XIII(FEA), CA Psico e o CA 22 de Agosto (Direito), entre vários grupos e estudantes em geral.
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Discutimos nessa reunião a importância da reorganização do movimento estudantil em nível nacional e como essa reorganização se da dentro da PUC.
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A lógica imposta pela Reitoria e pela Fundação São Paulo de pagar a dívida da PUC (R$300 mi) à custa da destruição da qualidade de ensino, das altas mensalidades, do corte de bolsas e da maximização do contrato dos professores, nos faz questionar e a partir dessa organização construir um novo projeto de universidade.
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Junto com a essa discussão também foi ressaltado a perseguição que o movimento estudantil esta sofrendo por parte da Reitoria e da Fundação, criminalizando um estudante do CACS e desmerecendo a nossa luta.
É de extrema importância que o movimento se fortaleça ao redor dessa discussão, elaborar através de um plebiscito uma arma política que conteste essa lógica mercantil da Reitoria e da Fundacao São Paulo e através da mobilização conseguir participar ativamente das decisões da nossa universidade.
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O boicote ao ENADE também faz parte do projeto de destruição da qualidade de ensino proporcionado pelo governo e reitorias e a discussão desse tema deve ser aprofundado em debates para que os estudantes possam entender o porquê e como realizar o boicote.
Hoje a reorganização do movimento estudantil é mais que necessária. A reunião do CCA mostrou que isso é possível.
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Estamos correndo contra a maré dessa lógica proposta pelo governo, reitorias e no nosso caso da Igreja, porém temos ao nosso lado o espírito critico, a vontade de mudar e o poder de organização.
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Todos juntos por um novo movimento estudantil, que construa uma nova universidade, de qualidade, pública e a serviço dos trabalhadores.

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