sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Greve de petroleiros tem início hoje com adesão nacional


Fonte: Conlutas.org.br
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Forte paralisação na Baixada Santista, no Rio de Janeiro e em Sergipe, bases de sindicatos da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP)
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Os petroleiros dos sindicatos ligados a Frente Nacional do Petróleo (FNP) iniciaram greve hoje (15), por reajustes reivindicados na campanha salarial e pela defesa do monopólio estatal do petróleo e da Petrobras 100% estatal. As principais reivindicações do setor são 38% de reposição das perdas e 10% de aumento real. A greve começa com força na Baixada Santista. Em Sergipe (AL) e Rio de Janeiro houve paralisações e mobilizações.
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O diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro Eduardo Henrique Soares disse que a greve ocorre em alguns estados e irá expandir-se nacionalmente. “O Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG) está em greve, já no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenps), houve uma assembleia no período da manhã atrasando a entrada dos funcionários por 2 horas”, informou o diretor.
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No litoral Paulista a greve está forte. Houve paralisação total da Refinaria Presidente Bernardes no setor operacional, com 70% do administrativo em greve. No Terminal Alemoa, no setor administrativo, operacional e terceirizado, houve paralisação com 100% de adesão. No Terminal de São Sebastião toda a operação está parada e 85% do setor administrativo está de braços cruzados. Nos prédios da UN-BS, diversos trabalhadores aderiram ao movimento e entraram em greve.
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Em Sergipe, 70% da categoria aderiu à greve. Segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros daquela base, Clarkson Nascimento, a empresa apresentou uma proposta rebaixada no dia 29 de setembro, que foi rejeitada. O prazo para contraproposta foi marcado para o dia 14 de outubro, porém a empresa não se manifestou e a greve foi deflagrada. “É uma greve parcial na base, porém se articula”, disse Nascimento. Segundo ele, o objetivo é unificar todos os sindicatos em uma mobilização nacional.
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Os pontos mais criticados da única contraproposta apresentada pela Petrobrás foram não haver nenhum aumento de salário; a discriminação entre aposentados e ativa, na medida em que divide a categoria através de abonos, gratificação contingencial, Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR) e PLR; nenhuma melhoria na política já rebaixada de auxílio do Ensino Superior; a não-garantia do fim dos interditos proibitórios contra os sindicatos e o fim de todas as punições aplicadas aos petroleiros que participaram da última greve. E, além de ter feito somente propostas absurdas, ignorou as 197 cláusulas propostas pelos trabalhadores.
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A contraproposta da Petrobras provocou um sentimento de desrespeito entre os petroleiros de todo o Brasil.
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Amanhã dia 16 haverá panfletagens nas bases da FUP de Campinas, Caxias, Belo Horizonte e Norte Fluminense.

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