Fonte: Conlutas.org.br
.
Forte paralisação na Baixada Santista, no Rio de Janeiro e em Sergipe, bases de sindicatos da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP)
.
Os petroleiros dos sindicatos ligados a Frente Nacional do Petróleo (FNP) iniciaram greve hoje (15), por reajustes reivindicados na campanha salarial e pela defesa do monopólio estatal do petróleo e da Petrobras 100% estatal. As principais reivindicações do setor são 38% de reposição das perdas e 10% de aumento real. A greve começa com força na Baixada Santista. Em Sergipe (AL) e Rio de Janeiro houve paralisações e mobilizações.
Os petroleiros dos sindicatos ligados a Frente Nacional do Petróleo (FNP) iniciaram greve hoje (15), por reajustes reivindicados na campanha salarial e pela defesa do monopólio estatal do petróleo e da Petrobras 100% estatal. As principais reivindicações do setor são 38% de reposição das perdas e 10% de aumento real. A greve começa com força na Baixada Santista. Em Sergipe (AL) e Rio de Janeiro houve paralisações e mobilizações.
.
O diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro Eduardo Henrique Soares disse que a greve ocorre em alguns estados e irá expandir-se nacionalmente. “O Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG) está em greve, já no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenps), houve uma assembleia no período da manhã atrasando a entrada dos funcionários por 2 horas”, informou o diretor.
O diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro Eduardo Henrique Soares disse que a greve ocorre em alguns estados e irá expandir-se nacionalmente. “O Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG) está em greve, já no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenps), houve uma assembleia no período da manhã atrasando a entrada dos funcionários por 2 horas”, informou o diretor.
.
No litoral Paulista a greve está forte. Houve paralisação total da Refinaria Presidente Bernardes no setor operacional, com 70% do administrativo em greve. No Terminal Alemoa, no setor administrativo, operacional e terceirizado, houve paralisação com 100% de adesão. No Terminal de São Sebastião toda a operação está parada e 85% do setor administrativo está de braços cruzados. Nos prédios da UN-BS, diversos trabalhadores aderiram ao movimento e entraram em greve.
No litoral Paulista a greve está forte. Houve paralisação total da Refinaria Presidente Bernardes no setor operacional, com 70% do administrativo em greve. No Terminal Alemoa, no setor administrativo, operacional e terceirizado, houve paralisação com 100% de adesão. No Terminal de São Sebastião toda a operação está parada e 85% do setor administrativo está de braços cruzados. Nos prédios da UN-BS, diversos trabalhadores aderiram ao movimento e entraram em greve.
.
Em Sergipe, 70% da categoria aderiu à greve. Segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros daquela base, Clarkson Nascimento, a empresa apresentou uma proposta rebaixada no dia 29 de setembro, que foi rejeitada. O prazo para contraproposta foi marcado para o dia 14 de outubro, porém a empresa não se manifestou e a greve foi deflagrada. “É uma greve parcial na base, porém se articula”, disse Nascimento. Segundo ele, o objetivo é unificar todos os sindicatos em uma mobilização nacional.
Em Sergipe, 70% da categoria aderiu à greve. Segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros daquela base, Clarkson Nascimento, a empresa apresentou uma proposta rebaixada no dia 29 de setembro, que foi rejeitada. O prazo para contraproposta foi marcado para o dia 14 de outubro, porém a empresa não se manifestou e a greve foi deflagrada. “É uma greve parcial na base, porém se articula”, disse Nascimento. Segundo ele, o objetivo é unificar todos os sindicatos em uma mobilização nacional.
.
Os pontos mais criticados da única contraproposta apresentada pela Petrobrás foram não haver nenhum aumento de salário; a discriminação entre aposentados e ativa, na medida em que divide a categoria através de abonos, gratificação contingencial, Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR) e PLR; nenhuma melhoria na política já rebaixada de auxílio do Ensino Superior; a não-garantia do fim dos interditos proibitórios contra os sindicatos e o fim de todas as punições aplicadas aos petroleiros que participaram da última greve. E, além de ter feito somente propostas absurdas, ignorou as 197 cláusulas propostas pelos trabalhadores.
Os pontos mais criticados da única contraproposta apresentada pela Petrobrás foram não haver nenhum aumento de salário; a discriminação entre aposentados e ativa, na medida em que divide a categoria através de abonos, gratificação contingencial, Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR) e PLR; nenhuma melhoria na política já rebaixada de auxílio do Ensino Superior; a não-garantia do fim dos interditos proibitórios contra os sindicatos e o fim de todas as punições aplicadas aos petroleiros que participaram da última greve. E, além de ter feito somente propostas absurdas, ignorou as 197 cláusulas propostas pelos trabalhadores.
.
A contraproposta da Petrobras provocou um sentimento de desrespeito entre os petroleiros de todo o Brasil.
A contraproposta da Petrobras provocou um sentimento de desrespeito entre os petroleiros de todo o Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário